IMPACTOS DA MORTE NA VIDA DOS AGENTES FUNERÁRIOS

Autores

  • Amanda Provensi Bonamigo
  • Caroline Taube Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Ângela Maria Bavaresco

Resumo

A profissão de agente funerário, traz consigo, o desempenho de funções essenciais para a sociedade, seja na preparação dos corpos, quanto também na parte de encaminhamento e ato fúnebre. Assim, é notória a pouca informação existente perante o dia a dia desses profissionais e as implicações constituídas a eles e a sociedade, como também, todo o cuidado e profissionalismo necessário para que o serviço seja prestado de forma que não haja dano, ou o menor deles,seja família ou pessoa, quanto para a sociedade de uma forma geral.  Assim, reconhecer e entender o que esses profissionais vivenciam diariamente e sentem, poderá facilitar todo o processo realizado, visando oportunizar que sejam ouvidos, compreendidos e tenham espaço para falar o que sentem a partir do que vivenciam.

A pesquisa busca compreender os efeitos emocionais e sociais dentro e fora do local de trabalho do agente funerário. Dessa forma, investigando seus sentimentos a partir de sua vivência, identificar a importância no trabalho desenvolvido por ele mesmo, analisar se sua profissão gera impacto em suas relações fora do trabalho e avaliar a viabilidade de acompanhamento psicológico para esses profissionais. 

A pesquisa de natureza qualitativa foi desenvolvida por meio de entrevistas, individuais e gravadas com 8 (oito) profissionais com vínculos empregatícios em 3 (três) agências funerárias do Extremo Oeste de Santa Catarina.Teve-se como base agentes funerários sem distinção de idade e gênero, mas que exerçam a profissão e possuam vínculo empregatício a no mínimo 6 meses. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, segundo Bardin (2011). 

Observou-se assim, que o impacto originado a partir da profissão que desempenham, varia de acordo com a ocupação dentro da empresa, a sua localização e de acordo como cada pessoa experiencia e sente as situações cotidianas, ou seja, conforme a subjetividade de cada agente funerário.

Por conseguinte, mesmo que alguns dos agentes estejam na profissão por ser geracional, e possuir inúmeros obstáculos, todos se mantêm pelo sentido em poder proporcionar conforto em um momento doloroso da vida das pessoas, se tornando mais valoroso poucos momentos de gratidão, do que vários de preconceito e não reconhecimento. Para tanto, diante da viabilidade de ajuda de um profissional da psicologia, todos os participantes da pesquisa se mostraram abertos ao proposto, em um momento que lhes fizesse sentido, e que possivelmente se disporiam a tal, principalmente se os profissionais fossem especializados no que abrange de forma geral a prática funerária.

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Publicado

06-11-2024

Como Citar

Bonamigo, A. P., Taube, C., & Bavaresco, Ângela M. (2024). IMPACTOS DA MORTE NA VIDA DOS AGENTES FUNERÁRIOS. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e35813. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/35813

Edição

Seção

Campus São Miguel do Oeste

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