ASPECTOS MOTIVACIONAIS E AUTONOMIA FUNCIONAL DE IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS, PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

Autores

  • Geice Zago Haus
  • Luana Patrícia Marmitt
  • Grasieli de Oliveira Ramos
  • Fabiana Meneghetti Dallacosta
  • Gracielle Fin UNOESC

Resumo

Introdução: A atividade física regular tem sido amplamente reconhecida como uma estratégia efetiva na
prevenção das doenças crônicas não transmissíveis, uma vez que está associada a benefícios substanciais para a
saúde, como a melhora da aptidão cardiorrespiratória, controle do peso corporal, e no caso dos idosos promove a
manutenção e melhoria da autonomia funcional, que permite um bom desempenho nas atividades de vida diária.
No entanto, apesar do conhecimento dos benefícios da atividade física, muitas pessoas ainda não adotam esse
comportamento de forma regular e consistente. Portanto, investigar determinantes motivacionais que interferem
na prática de atividade física como prevenção de doenças crônicas é fundamental para o desenvolvimento de
estratégias de promoção da saúde mais eficazes. Objetivo: Avaliar os efeitos da participação em um programa de
atividades física na autonomia funcional de idosos com doenças crônicas, além de avaliar os fatores motivacionais
como preditores da autonomia funcional. Método: Participaram deste estudo 45 idosos com doenças crônicas,
com idade média de 68 anos, sendo 36 mulheres e 9 homens, frequentadores de um programa de atividade física.
Foram realizadas duas coletas de dados, com intervalo de 6 meses, no ano de 2023. Os idosos responderam escalas
que avaliam a motivação para a prática de atividade física, as necessidades psicológicas básicas (autonomia
competência e vínculo) e realizaram os testes de autonomia funcional do protocolo do Grupo de Desenvolvimento
Latino-Americano da Maturidade (GDLAM). Resultados: Os resultados demonstraram melhora da autonomia
funcional, especialmente nos testes de caminhada de 10 metros, levantar-se da posição sentada e vestir e tirar a
camiseta. O resultado da análise de caminhos mostrou que as necessidades psicológicas básicas predizem
positivamente a regulação motivacional autônoma para a prática de atividade física e essa prediz positivamente o
índice de autonomia funcional. Conclusão: A participação no programa de atividade física “Mexa-se” contribuiu
para a melhoria da autonomia funcional dos idosos portadores de DCNT participantes deste estudo, especialmente
nos testes de caminhada de 10 metros, levantar-se da posição sentada e vestir e tirar a camiseta, o que resultou em
uma melhora significativa do índice de autonomia geral. Os participantes apresentam altos valores para motivação
intrínseca e necessidades psicológicas básicas (autonomia, competência e vínculo), fator essencial para a adesão
e permanência na prática de atividade física regular, sendo comprovado pelo resultado da análise de caminhos
que mostrou as necessidades psicológicas básicas como preditoras da motivação autônoma para a prática de
atividade física, sendo que esta prediz positivamente o índice de autonomia funcional.

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Publicado

06-11-2024

Como Citar

Zago Haus, G., Patrícia Marmitt, L., de Oliveira Ramos, G., Meneghetti Dallacosta, F., & Fin, G. (2024). ASPECTOS MOTIVACIONAIS E AUTONOMIA FUNCIONAL DE IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS, PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e35396. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/35396

Edição

Seção

PIBIC - CNPq

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