REPRESENTAÇÃO SOCIAL DE ADOLESCENTES SOBRE A PSICOLOGIA: APONTAMENTOS TEÓRICOS
Resumo
Introdução: O presente trabalho tem como ponto base a representação social, trazendo a reflexão de como são formadas as crenças de senso comum relacionadas a saúde mental e seu estigma secular, a ideação sobre saúde e doença, e a potencial aceitação à pseudociências e como o paradigma antimanicomial pode se dissolver ou se reforçar através da mídia, a partir da forma como é inserida a figura social do profissional psicólogo. Objetivo: Com base no exposto, objetivou-se identificar as produções científicas sobre a representação social da Psicologia no imaginário social. Método: Em face da natureza teórica e não sistemática, não houve controle de critérios metodológicos para o processo de seleção de artigos. Não obstante, tomaram-se como base os estudos publicados nas plataformas Scielo, Pepsic e Lilacs, sem restrição cronológica, por meio dos descritores “Psicologia” AND “Representação social”. Resultados: Pode-se observar a prevalência de discursos baseados em senso comum, onde a interpretação predominante relata a perpetuação do estigma sobre a loucura, onde a prática do psicólogo seria utilizada em casos restritos de doença mental. Também foi verificado que poucos adolescentes já fizeram algum tipo de terapia, e que séries e filmes com personagens psicólogos não são comuns em suas escolhas de entretenimento. Conclusão: A internet e as mídias informativas são grandes construtores da representação social moderna. Em face disso, a psicologia, com seu histórico de estigmas e sofrimento, ainda lida com a resistência pragmática formada no senso comum, através do sensacionalismo de sua história.