ESTUDO DE CASO MUTISMO SELETIVO INFANTIL – ATENDIMENTO CLÍNICO

Autores

  • Rosana Granemann Dallagnol Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Adriano Schlösser Universidade do Oeste de Santa Catarina - Campus Videira.

Resumo

Introdução: Dentro dos Transtornos de Ansiedade, os quais caracterizam-se pelo medo e ansiedades excessivos e perturbações comportamentais relacionados, existe um transtorno considerado relativamente raro, chamado de Mutistmo Seletivo (MS), que tem por característica principal o fracasso recorrente em expressar a fala em situações sociais específicas nas quais existe a expectativa para tal, ou seja, o indivíduo tem conhecimento da língua, sabe usá-la, faz uso dela geralmente entre familiares de primeiro grau, no entanto, não consegue expressar a fala com pessoas menos próximas, no ambiente esscolar, no trabalho, etc., e essa dificuldade causa prejuízo educacional ou profissional ou na comunicação social. Objetivo: Apresentar o estudo de caso sobre Mutismo Seletivo com intervenção terapêutica na abordagem comportamental-cognitiva, cujos resultados vem mostrando-se positivos, contribuindo para o aumento gradual da expressão da fala da paciente.   Método:  O atendimento prestado ocorre com uma criança de 8 anos, do sexo feminino, conduzido por uma estagiária do 5 ano do Curso de Psicologia. Até o momento, foram realizadas 19 sessões,  pode ser divididas em três etapas: Histórico Desenvolvimental do quadro apresentado pela criança, Avaliação Inicial e Estabelecimento de Vínculo e Intervenção Terapêutica e Evolução do Tratamento.  Resultados: Durante as 19 sessões, foram realizadas um conjunto de intervenções terapêuticas, a saber: práticas de ludoterapia envolvendo massa de modelar, jogos, construção de palavras, casa terapêutica, famílai terapêutica, bichos de pelúcia e demais objetos que permitam o desenvolvimento do repertório da paciente, realizando treinamento de processos de contracondicionamento, ensaio comportamental e esvanescimento. Adicionalmente, a biblioterapia foi utilizada como técnica suplementar, visando trabalhar conteúdos de natureza emocional, juntamente com técnicas de relaxamento e psicoeducação. Com base nelas, a criança tem desenvolvido seu repertório de comunicação falando de forma voluntária durante as consultas psicológicas e fonoaudiológicas, assim como ampliando sua comunicação em sala de aula. Conclusão: O processo psicoterapêutico segue em andamento, e até o momento permitiu compreender mais sobre o transtorno e sobre o atendimento clínico terapêutico, realizar um acompanhamento aliado a família, desenvolver estratégias personalizadas para a criança em questão e acompanhar o progresso da emissão da fala em situações novas.  

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Biografia do Autor

Rosana Granemann Dallagnol, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Discente do Curso de Psicologia, Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).

Adriano Schlösser, Universidade do Oeste de Santa Catarina - Campus Videira.

Doutor em Psicologia (UFSC). Pós-doutor em Psicologia do Esporte (UDESC). Docente do curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campus Videira. Pesquisador associado aos Laboratórios de Psicologia Social da Comunicação e Cognição (LACCOS UFSC), e de Psicologia do Esporte (LAPE UDESC).

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Publicado

10-11-2022

Como Citar

DALLAGNOL, R. G., & Schlösser, A. (2022). ESTUDO DE CASO MUTISMO SELETIVO INFANTIL – ATENDIMENTO CLÍNICO. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e31584. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/31584

Edição

Seção

Videira - Ensino

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