UM CASO NA ESCOLA: INTOLERÂNCIA RELIGIOSA COM A UMBANDA
Resumo
Os relatórios governamentais apontam que as religiões afro-brasileiras registram o maior número de vítimas de intolerância religiosa, 60% delas são feitas por seguidores de Umbanda e Condomblé. Na âmbito escolar o problema também está presente. Neste relato, descreve-se um caso de experiência vivida durante a formação escolar e aponta argumentos para embasar futuras intervenções. Um adolescente de 13 anos possuía seus pais seguidores da religião da Umbanda, utilizavam guias de proteção e imagens de seus orixás. No momento em que seus companheiros de escola souberam, começaram a acusá-lo de macumbeiro, dizer que essa prática era coisa do diabo e que ele deveria frequentar a igreja para se salvar. Logo, a criança começou a ser rejeitada na escola, inclusive durante as práticas em sala de aula. Resultou que o aluno acabou abandonando a prática de seus pais, e inclusive, jogando fora suas guias. Entretanto, também deixou de frequentar a escola porque não se identificou mais com seus colegas simplesmente porque se sentia ameaçado. Como o professor pode ajudar? Quatro pontos foram desenvolvidos para criar argumentos que evitem a intolerância religiosa. Primeiro, direito ao lívre-arbítro, cada pessoa escolhe o caminho a seguir desde que não prejudique o outro. Segundo, o Brasil é um país laico, defende a liberdade religiosa de todos os seus cidadãos. Terceiro, nínguém é melhor do que ninguém, somos diferentes, mas podemos aprender muito se tentarmos nos entender. E quarto, envolver as famílias e instituições religiosas dos envolvidos para ressaltar valores morais em comum.Downloads
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Publicado
28-08-2018
Como Citar
Lima, J. M. de, & Zawadzki, P. (2018). UM CASO NA ESCOLA: INTOLERÂNCIA RELIGIOSA COM A UMBANDA. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/18558
Edição
Seção
Chapecó - Ensino