PESQUISA DE HANTAVÍRUS EM CÃES E SEUS ECTOPARASITAS NA ÁREA RURAL DE SÃO MIGUEL DO OESTE - SC
Resumo
No Brasil o interesse pelo hantavírus iniciou-se no ano de 1993 quando foram diagnosticados os primeiros casos. O hantavírus pode se desenvolver em duas formas clinicas: FHSR (Febre Hemorrágica com Síndrome Renal) e a SCPH (Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus), sendo que cada uma delas possui seus sintomas e evolução específicos, mas formas de transmissões iguais, sendo a mais frequente pela inalação do ar que entrou em contato com urina, fezes ou saliva do roedor contaminado. Já outros animais como cães e gatos não transmitem o vírus ao humano. Para tratamento do individuo contaminado, a infecção deve ser detectada nos primeiros dias quando surgem os sintomas pois ainda não existem vacinas antivirais para hantavirose. O diagnóstico pode ser facilmente detectado pelo método ELISA (Enzyme-Linked Immunoabsorbent Assay), que detecta anticorpos IgM e anticorpos IgG, podendo ainda serem utilizados outros métodos. A pesquisa, realizada em São Miguel do Oeste SC envolveu 178 cães buscando identificar a presença de hantavírus e ectoparasitas em amostras de sangue destes animais. Os resultados obtidos foram todos negativos (não reagente). A partir desta verificação, pode-se dizer que São Miguel do Oeste não está em risco momentâneo de hantavirose em caninos e consequentemente em humanos.
Palavras-chave: Hantavírus. Cães. Zoonoses. Ectoparasitas.