EDUCAÇÃO FINANCEIRA: EM MUNÍCIPIOS DE BAIXO IDH DE SC

Autores

  • Pollyana Mantovani Unoesc
  • Marcia Marcondes Diniz de Freitas Universidade do Oeste de Santa Catarina

Resumo

Introdução: Aborda-se a Educação Financeira (EF) no contexto educacional, com foco nos municípios de baixo
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em Santa Catarina, considerando que essas comunidades enfrentam
desafios significativos no gerenciamento de suas finanças diante de despesas com moradia, alimentação, saúde,
educação e aposentadoria. A relevância é identificar como a introdução da EF pode capacitar os residentes
dessas áreas a lidar com questões financeiras de maneira mais eficaz, melhorar seu bem-estar e acompanhar as
mudanças sociais. Objetivo: Identificar a relevância da EF nos municípios com baixo IDH em Santa Catarina.
Método: Utilizou-se abordagem qualitativa, com revisão bibliográfica. Foram coletados dados demográficos e de
IDH de oito municípios com pior IDH em Santa Catarina. Resultados: Os resultados revelam que Santa Catarina
apresenta bom desempenho em IDH, mas, há municípios com IDH mais baixo, quais sejam: Lebon Régis (0,649),
Bocaina do Sul (0,647), Monte Carlo (0,643), Campo Belo do Sul (0,641), São José do Cerrito (0,636), Vargem (0,629),
Calmon (0,622), Cerro Negro (0,621). A educação é identificada como a dimensão com menor magnitude em
todos os níveis de IDH. A falta de educação financeira contribui para problemas como endividamento da
população, falta de planejamento financeiro e consumo inadequado. Conclusão: A falta de educação financeira
está associada aos piores IDHs das cidades catarinenses, onde se observa um ciclo de declínio financeiro da
população. A introdução da EF nessas comunidades pode ser crucial para capacitar os residentes a gerenciar suas
finanças de forma mais eficaz, resultando em efeitos positivos no bem-estar econômico, social e ambiental. O
destaque é a importância de promover a EF como ferramenta para impulsionar novos modelos de
empreendedorismo e valores econômico-sociais, que incentivem a independência financeira. Sugere que estudos
semelhantes sejam conduzidos em outros estados com diferentes níveis de IDH para melhor compreensão do tema.
Palavras-chave: Educação Financeira; Municípios; Menor IDH ; Santa Catarina.

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Biografia do Autor

Pollyana Mantovani, Unoesc

Discente do curso de graduação em Ciências Contábeis, Unoesc, Joaçaba, SC

Marcia Marcondes Diniz de Freitas, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Advogada (OAB/ SC 46.212)Mestre em Administração
Coordenadora do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (Parceria Receita Federal e Unoesc).
Professora dos cursos de: Administração, Ciências Contábeis, Direito e Engenharia de Produção.
CV: http://lattes.cnpq.br/4372613336461272

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Publicado

25-10-2023

Como Citar

Mantovani, P., & Marcondes Diniz de Freitas, M. (2023). EDUCAÇÃO FINANCEIRA: EM MUNÍCIPIOS DE BAIXO IDH DE SC . Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e33335. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/33335

Edição

Seção

Campus Joaçaba

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