O COTIDIANO DA MULHER AGRICULTORA QUE RESIDE NO EXTREMO OESTE CATARINENSE E SUA RELAÇÃO COM A QUALIDADE DE VIDA

Autores

  • Roberta Passoni Giacomin
  • Emeli Mathiello Garlet
  • Taíza Gabriela Zanatta Crestani UNOESC

Resumo

Introdução: As atividades laborais tem estreita relação com a qualidade de vida. Quando nos referimos às
mulheres, é preciso considerar algumas especificidades, dentre as quais podemos citar: a) diferença de gênero
(manifestações de machismo), b) exercício da maternidade, c) múltiplas jornadas de trabalho, entre outras. No
meio rural, é fundamental atentar para o fato de que as mulheres sofrem em função de processos de discriminação
e desvalorização, que se expressam na forma de dificuldades em relação ao acesso à terra, autorização de crédito
junto a instituições bancárias e também ao manejo de insumos agrícolas. Essa exploração se agrava em casos
onde as mulheres têm nível de escolaridade e renda baixos – os quais estão ligados à compreensão do que
significa viver com qualidade. Objetivo: Este artigo foi desenvolvido com o objetivo de analisar como a prática da
agricultura reflete no entendimento do que é qualidade de vida de acordo com mulheres que residem na zona
rural de municípios do extremo oeste catarinense. Método: A pesquisa se caracteriza pela abordagem qualitativa.
Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas individuais (de roteiro semiestruturado) com dez mulheres de
faixas etárias distintas, as quais se reconhecem enquanto agricultoras. A seleção da amostragem deu-se por
conveniência. Os dados oriundos da realização das entrevistas foram transcritos e interpretados através do método
fenomenológico de Amadeo Giorgi. Resultados: Em linhas gerais, o desenvolvimento desta pesquisa proporcionou
a reflexão sobre o desenvolvimento de propostas de intervenção/acompanhamento direcionadas às demandas
das mulheres agricultoras, com foco na promoção de qualidade de vida e saúde mental. Conclusão: Dentre estas
possibilidades, destacamos neste trabalho a Terapia Comunitária Integrativa e os Círculos de Cultura, que podem
ser articulados por profissionais que integram a equipe técnica dos Centros de Referência em Assistência Social
(CRAS).

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Biografia do Autor

Taíza Gabriela Zanatta Crestani, UNOESC

Professora de Psicologia do curso da UNOESC.

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Publicado

25-10-2023

Como Citar

Passoni Giacomin, R., Mathiello Garlet, E., & Zanatta Crestani, T. G. (2023). O COTIDIANO DA MULHER AGRICULTORA QUE RESIDE NO EXTREMO OESTE CATARINENSE E SUA RELAÇÃO COM A QUALIDADE DE VIDA. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e33176. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/33176

Edição

Seção

Campus São Miguel do Oeste

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