PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO A VíTIMAS DE VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR
Resumo
Introdução: A pesquisa partiu da elaboração de um protocolo de acolhimento afim
de atender vítimas de violência dentro do ambiente familiar e proporcionar um
contato mais mitigado com o individuo que passou pelo sofrimento, a partir de um
integrante do meio familiar. Objetivo: Busca a possibilidade de aplicar o protocolo
que propõem um contato e dialogo mais ponderado e agradável entre os serviços
públicos para com a vítima. E através deste, entender os traumas vividos, facilitando
o trabalho da equipe social e judicial. Método: De inicio foi realizado buscas na
bibliografia e imprensa brasileira investigando como as políticas públicas e a
comunidade trabalha contra a violência intrafamiliar. Seguido disso, analisamos
como se dá o atendimento as denúncias de violência no âmbito familiar. Bem como,
o que acontece com a vítima e também com o agressor durante e posteriormente
aos eventos, desde o momento da denúncia até a resolução do caso. Verificamos
quais as regularmentações e formalidades seguidas pelos órgãos responsáveis destes
casos e a partir destes resultados criamos um protocolo de acolhimento a vítimas de
violência intrafamiliar. Resultados: O protocolo de acolhimento a vítimas de
violência intrafamiliar já esta concluso, e em poucos dias realizaremos reuniões com
o secretário da saúde do município de São Miguel do Oeste- SC e também com
responsaveis pela delegacia de proteção a mulher, criança, adolescente e idoso
(DPCAMI), para apresentação do material desenvolvido. Buscando uma aprovação
e visando a implantação deste protocolo em futuros casos de agressão intrafamiliar.
Conclusão: Em vista que este projeto necessita de um trabalho interdisciplinar em sua
aplicação na prática, existem possíveis obstáculos que pressupomos encontrar nas
redes públicas ao auxiliar a vítima da violência após a resolução judicial do seu caso.
Muitas vezes através da infraestrutura precária, ou equipe reduzida para lidar com
este tipo de cenário e até mesmo das limitações dos programas sociais. Sabe-se, de
fato que, há pouca atenção na acolhida da vítima que sofreu esse trauma, pois, por
ser um assunto recorrente, ao longo do processo da denúncia e investigação a
vítima é tratada de forma mecânica e automática sem receber apoio através de
um contato humanizado.