PERFIL EPIDEMIÓLOGICO DAS INTOXICAÇÕES EXÓGENAS EM UM MÚNICIPIO DO MEIO OESTE CATARINENSE NO PERÍODO DE 2013 A 2017
Resumo
As intoxicações exógenas são causas de atendimento bastante frequentes em Prontos Socorros e Hospitais de todo o país. São agravos de notificação compulsória e podem ocorrer em diferentes situações como: a exposição no trabalho, doméstica ou acidental, abuso, na tentativa de suicídio ou homicídio. As fontes mais comuns são as drogas, produtos de limpeza doméstica, agrícolas, substâncias químicas industriais, alimentícias, plantas entre outros. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico das intoxicações exógenas quanto ao sexo, idade, local de ocorrência e agente tóxico. Método: Estudo transversal de dados secundários disponíveis nas bases do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde. Baseou-se nas notificações de Intoxicação Exógena em um munícipio de porte médio no meio-oeste de Santa Catarina nos anos de 2013 a 2017. Resultados: Das 152 notificações nos anos em estudo, as principais faixas etárias associadas ao maior número de intoxicações, foi 20 a 49 (62%) e 1 a 4 anos (13%). O sexo feminino foi o mais acometido com 76%. Em relação ao local de ocorrência 91% foi no domicilio. Quanto ao agente tóxico os medicamentos representaram 64% seguido de raticida e agrotóxico com 12%. Como desfecho do total, 3 casos foram a óbitos e 3 apresentaram cura com sequela. Conclusão Evidencia-se a importância de ações voltadas a prevenção e a conscientização da comunidade para eliminar riscos no ambiente domiciliar. Estabelecer uma assistência junto a atenção básica e saúde mental para as vitimas é fundamental.
Palavras-chave: Intoxicação.Substâncias Tóxicas. Perfil epidemiológico.