QUALIDADE DO MEL PRODUZIDO NO VALE DO RIO DO PEIXE, SANTA CATARINA - BRASIL

Autores

  • João Paulo Ernzen UNOESC - Joaçaba
  • Roberto Degenhardt UNOESC - Joaçaba

Resumo

O mel é um alimento difundido tem todas as culturas, e além das qualidades nutricionais tem sido utilizado como recurso medicinal por todas as civilizações. As características físico químicas conferem ao mel alta estabilidade microbiológica o que permite ser armazenado por longos períodos. Entretanto é susceptível a alterações, não necessariamente deletérias, ao longo do tempo. Devido seu alto valor de mercado é alvo de fraude ou falsificação. A avaliação físico química permite verificar possíveis alterações e também fraudes pela diluição e falsificações pela adição de açúcar ou amido. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar características físico químicas de méis produzidos e comercializados no Vale do Rio do Peixe (SC). Foram coletadas 15 amostras de mel em municípios que compõe a Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe e avaliados os parâmetros Umidade (por refratometria), pH, Atividade Diastásica (qualitativa), Hidroximetilfurfural (qualitativo); Brix°; Reação de Lund e Prova de Lugol. A avaliação da Atividade Diastásica, Reação de Lund e Prova de Lugol de todas as amostras apresentou resultados satisfatórios. A análise de HMF apresentou 20% de resultados insatisfatórios. Atribui-se esse resultado à idade do mel, pois a atividade diastásica se mostrou normal, indicando que o HMF detectado não é resultado de aquecimento do mel. A umidade oscilou entre 16,5% e 22,9%, o pH de 2,6 a 4,5 e o Brix° de 77,1 a 83,5. As análises com a finalidade de detectar fraudes indicaram boa qualidade do mel avaliado, assim como os demais parâmetros físico químicos.

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Publicado

24-08-2016

Como Citar

Ernzen, J. P., & Degenhardt, R. (2016). QUALIDADE DO MEL PRODUZIDO NO VALE DO RIO DO PEIXE, SANTA CATARINA - BRASIL. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/11459

Edição

Seção

Joaçaba - Pesquisa

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