EFEITO DA IMERSÃO EM ÁGUA NA SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA EM SEMENTES DE PELTOPHORUM DUBIUM (SPRENGEL) TAUBERT
Resumo
A canafístula (Peltophorum dubium), pertencente à família Fabaceae, tem sido utilizada com sucesso no paisagismo e na construção civil. No entanto, as sementes da espécie apresentam dormência tegumentar, dificultando a sua germinação e, consequentemente, o avanço em pesquisas. Objetivou-se avaliar o efeito da imersão em água na superação da dormência em sementes de canafístula. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com 3 tratamentos e 4 repetições, cada repetição foi composta por uma placa de Petri com 25 sementes. Os tratamentos consistiram: T1 - imersão das sementes em água quente (95ºC) e permanência na mesma água, por 24h, fora do aquecimento; T2 - imersão em água à temperatura ambiente, por 24h; e T3 - testemunha (ausência de superação). Após, as sementes foram distribuídas em placas de Petri, sobre duas folhas de papel filtro umedecidas com água destilada. As placas foram acomodadas em sacos plásticos e acondicionadas na sala de germinação à temperatura de 25ºC e fotoperíodo de 16h. As avaliações foram realizadas aos 7 e 21 aos dias, computando-se as plântulas normais (sementes germinadas com as suas estruturas essenciais desenvolvidas). As médias foram submetidas ao teste Tukey, em nível de 5% de probabilidade. Houve efeito significativo (p=0,000) entre os tratamentos, onde o tratamento 2 foi o que proporcionou o melhor resultado, com 78% das sementes germinadas, diferindo significativamente do tratamento 1 (8%) e da testemunha (16%). A imersão de sementes de canafístula, em água à temperatura ambiente, por 24h, é eficiente na superação da dormência.
Palavras-chave: Canafístula. Fabaceae. Germinação. Tratamento térmico.