CULTIVO DO COGUMELO COMESTÍVEL PLEUROTUS OSTREATUS EM BAGAÇO DE BOCAIÚVA PELA TÉCNICA JUN-CAO

Autores

  • Jéssica Casagrande Poleis Cardoso Universidade Federal da Grande Dourados
  • Pierre Louis Munoz Mejia Demenjour
  • Marcelo Fossa da Paz

Resumo

A adaptação das espécies de Pleurotus a novos resíduos representa atualmente um dos principais processos de bioconversão de resíduos agroindustriais em produtos comestíveis de alto valor nutricional. Com o presente trabalho, utilizando-se do princípio das tecnologias limpas, cultivou-se a linhagem/lote EF-136B de Pleurotus ostreatus em bagaço de Bocaiúva suplementado com bagaço de cana-de-açúcar. A eficiência biológica (EB) obtida no Tratamento 1 (T1 - composto de 70% bagaço de cana e 30% do bagaço de Bocaiúva) foi de 30,81±9,23 e no Tratamento 2 (T2 - composto por 50% do bagaço de cana e 50% de bagaço de Bocaiúva) foi 37,51±9,45, tais não apresentaram diferença estatística para o intervalo de confiança de 95%, contudo percebe-se uma tendência de aumento na EB com a maior quantidade de bagaço de Bocaiúva, provavelmente por este apresentar maior relação C/N, de 55,80:1 contra 49,48:1 para o T1, confirmando a literatura que afirma que a relação C/N deve ser maior que 29:1. A padronização do cultivo em bagaço de Bocaiúva permitirá uma EB razoável podendo ser utilizado como substrato para futuros cultivos comerciais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jéssica Casagrande Poleis Cardoso, Universidade Federal da Grande Dourados

Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais da Universidade Federal da Grande Dourados

Downloads

Publicado

30-04-2013

Como Citar

Casagrande Poleis Cardoso, J., Louis Munoz Mejia Demenjour, P., & Fossa da Paz, M. (2013). CULTIVO DO COGUMELO COMESTÍVEL PLEUROTUS OSTREATUS EM BAGAÇO DE BOCAIÚVA PELA TÉCNICA JUN-CAO. Evidência, 13(1), 31–40. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/2584