Biofiltro aerado submerso como alternativa de tratamento do efluente do Núcleo Biotecnológico da Unoesc Campus de Videira

Autores

  • Natasha Seitenfus
  • Angela Renata Cordeiro Ortigara
  • Alessandra Pellizzaro Bento
  • Dirceu Scaratti
  • Pablo Heleno Sezerino

Resumo

Este estudo teve como objetivos testar e avaliar a eficiência da tecnologia de Biofiltros Aerados Submersos (BAS) para o tratamento do efluente líquido gerado pelos laboratórios do Núcleo Biotecnológico da Unoesc Campus de Videira. O experimento foi conduzido em escala de bancada, onde foram implantados dois reatores com meios suportes distintos (conduíte plástico – Reator 1; tampas de polietileno – Reator 2). Ambos foram alimentados por batelada com Tempo de Detenção Hidráulica (TDH) de 24 horas, fluxo ascendente e aeração forçada. Para o monitoramento do sistema foram analisados os seguintes parâmetros: Potencial Hidrogeniônico (pH), Potencial Redox (pR), Temperatura, DQO, Sólidos Suspensos Totais (SST), Fósforo Reativo (PO43-), Série Nitrogenada (Amônia, Nitrito, Nitrato) e Sulfato (SO42-). Os resultados médios obtidos com o experimento (relativos às doze primeiras semanas de operação, ou seja, 76 dias) inferem a uma remoção média de DQO de 62% no efluente do Reator 1 e de 61% no efluente do Reator 2. Quanto ao PO43- a eficiência média de remoção foi de 60% nos dois reatores. A partir desses resultados, pode-se inferir a uma utilização de Biofiltro Aerado Submerso como alternativa para o tratamento dos efluentes do Núcleo Biotecnológico.

Palavras-chave: Tratamento de efluentes. Biofiltro aerado submerso. Meio suporte.

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Como Citar

Seitenfus, N., Cordeiro Ortigara, A. R., Pellizzaro Bento, A., Scaratti, D., & Sezerino, P. H. (2010). Biofiltro aerado submerso como alternativa de tratamento do efluente do Núcleo Biotecnológico da Unoesc Campus de Videira. Evidência, 7(1), 25–36. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1856