Comunicação entre escola e família: criando um ambiente doméstico favorável ao gosto pela leitura

Abstract

O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a possibilidade de uma comunicação mais eficiente entre escola e família para o bom desempenho do processo ensino-aprendizagem. A partir disso, discute a relevância do conhecimento em torno do processo educativo que prevê a construção do saber em que aluno e mestre adquirem conhecimento enquanto ensinam e aprendem. Aborda os preceitos teóricos de Vygotsky e Paulo Freire e o pioneirismo da Escola Nova no Brasil. Discute Pierre Bourdieu na tentativa de visualizar um caminho que possibilite à escola transformar a realidade dos alunos das classes populares e não apenas reforçar as diferenças preexistentes. Faz uma comparação entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e um Sistema Nacional de Educação com o intuito de sugerir que a escola crie uma via de comunicação direta e mais eficiente com as famílias e intervenha no meio doméstico para construir um ambiente favorável ao gosto pelo estudo por parte dos alunos, especialmente, no que se refere ao hábito da leitura.  Conclui apontando que a escola tem dificuldades em trazer a realidade do aluno para o ambiente escolar e que o real de algumas famílias não motiva a criança para que aprecie a leitura. Por isso, sugere que profissionais de educação atuem junto das famílias para transformar o ambiente doméstico num espaço saudável para o estudo. 

Palavras-chave: Hábito de leitura. Ler. Escola e família. Ensino-Aprendizagem.

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