VALIDAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO EXTRATO DE ESPINA CORONA COMO MELHORADOR DE DESEMPENHO PARA FRANGOS DE CORTE

Autores

  • Eduarda Camila Teodoro UNOESC/Xanxerê-SC
  • Ana Paula Gonzatti
  • Bruna Brandão Caus
  • Liana da Silva Martinelli
  • Brunno Aycha Manuel Fernandes Ferreira
  • Tiago Goulart Petrolli

Resumo

A utilização de antibióticos promotores de crescimento é uma prática que está em proibição na cadeia avícola, diante deste cenário, faz-se necessário desenvolvimento de alternativas que possam substituir, mantendo desempenho das aves. Objetivou-se avaliar o efeito da adição do extrato seco de Espina corona (Gleditsia amorphoides), sobre desempenho (ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, mortalidade), rendimento de carcaça, cortes de órgãos, parâmetros microbiológicos, de mucosa intestinal e teor de nitrogênio na cama.  O experimento foi conduzido no setor de avicultura da UNOESC Xanxerê, com protocolo submetido ao comitê de ética da universidade, aprovado sob parecer 24/2023. Foram utilizados 600 animais da linhagem COBB, distribuídos no primeiro dia de idade, sendo composto por cinco tratamentos, constituídos por oito repetições, com 15 animais em cada repetição. Os tratamentos foram: T1 – Controle; T2 – extrato de Espina corona. T3 - extrato de Espina corona. T4 – Halquinol (antibiótico) T5 – extrato de Espina corona + Halquinol.

               Os frangos foram pesados no início do experimento e aos 42 dias, juntamente com as sobras de ração, para determinação do ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar.  Aos 42 dias de idade, para avaliação do rendimento de carcaça, cortes (peito sem osso, coxa+sobrecoxa, dorso+asas+pescoço) e órgãos (coração, fígado, moela, intestino delgado), foi abatida uma ave por tratamento, seguindo as normas de bem-estar animal e normas de eutanásia descritas pelas diretrizes do CONCEA. Avaliou-se a microbiota do papo e intestino delgado, os órgãos foram dissecados e lavado através de “Flush”, injetando no lúmen de cada órgão solução salina, sendo este depositado em tubo de ensaio estéril, lavado foi armazenado sob refrigeração e processado no mesmo dia da colheita. Para quantificação de mesófilos aeróbios, foi efetuada a técnica de Markey et al. (2013).  Os dados foram submetidos à análise de variância, caso de diferença significativa, as médias foram submetidas ao teste Tukey 0,05 de significância. A utilização do extrato aumentou o peso final das aves, mantendo consumo e conversão alimentar. O rendimento de carcaça, cortes da carcaça e órgãos não foi afetado pela inclusão dos aditivos. A contagem de mesófilos totais do papo e intestino delgado não foi afetada. Conclui-se que a utilização do extrato de Espina corona melhora o ganho de peso de frangos de corte, garantindo manutenção do consumo e conversão alimentar, mantendo rendimento de carcaça e desenvolvimento ponderal de órgãos, podendo ser utilizado como aditivo melhorador de desempenho na avicultura de corte.

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Publicado

06-11-2024

Como Citar

Teodoro, E. C., Gonzatti, A. P., Caus, B. B., Martinelli, L. da S., Ferreira, B. A. M. F., & Petrolli, T. G. (2024). VALIDAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO EXTRATO DE ESPINA CORONA COMO MELHORADOR DE DESEMPENHO PARA FRANGOS DE CORTE. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e36193. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/36193

Edição

Seção

Campus Xanxerê

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