PROJETO PILOTO PARA COMPOSTAGENS DE CIGARRO
Resumo
Introdução: Em torno de 70% do contrabando que entra no Brasil são cigarros do
Paraguai, se tornando um problema direto e em diretamente para o país,
principalmente após a apreensão e em relação a sua destinação final. O uso direto
de resíduos de tabaco no solo pode ser desfavorável, no entanto, a compostagem
de resíduos de tabaco pode acelerar a degradação da nicotina, resultando em um
produto orgânico menos tóxico ao meio ambiente. Objetivo: O objetivo deste
trabalho foi avaliar a qualidade de diferentes pré - compostagens. Método: O
experimento foi realizado no laboratório de solos da Unoesc, Campus Xanxerê. O
cigarro foi desmaterializado, separado e reservado plásticos e alumínio presente na
carteira. O papel, filtro e tabaco foram moídos em forrageira para a
homogeneização. Foram dez tratamentos diferentes em bandejas de 27x42 cm,
sendo um tratamento com filtro do cigarro e um sem filtro para cada material
utilizado. Os materiais foram: cinza, cama de aviário, resíduo de soja, silagem e
serragem. Todos os tratamentos foram pesados e após adicionado água para
umedecer. As variáveis analisadas foram, temperatura, nitrogênio, carbono, fósforo,
potássio. O tempo do experimento foram de 30 dias e a cada sete dias realizado o
revolvimento. Resultados: Em vista que não ocorreu o processo de compostagem
completo, pois para essa finalidade é necessário aumento de temperatura e tempo
consideráveis, os testes inicias indicam a melhor mistura para a compostagem.
Através das pré-compostagens, se observou que os tratamentos com adubo de
aviário além de valores bons de fósforo e potássio, proporcionou atividade
microbiológica. Na comparação entre tratamentos com e sem o filtro do cigarro, os
tratamentos com filtro foi menor apenas para fosforo após 30 dias. Conclusão: A
cama de aves com o tabaco sem filtro apresentou maior teor nutricional e
viabilidade na compostagem.
Palavras-chave: Contrabandeado; Pré-compostagens; Receita Federal; Tabaco.