PRODUÇÃO DE GRAMA MISSIONEIRA-GIGANTE EM CULTIVO SOLTEIRO OU EM CONSÓRCIO COM AMEDOIM FORRAGEIRO SUBMETIDOS A NÍVEIS DE REDUÇÃO DE LUMINOSIDAD
Resumo
Objetivou-se com este trabalho definir o impacto sombra (0, 25, 50 e 75% de
sombra) na produção da grama missioneira-gigante (MG) (Axonopus catharinensis) em
cultivo solteiro ou em consórcio com amendoim forrageiro (AM) (Arachis pintoi cv.
Belmonte). O experimento foi conduzido na Universidade do Oeste de Santa Catarina,
Campus de Campos Novos (clima Cfb). As mudas de MG e AM foram implantadas dia
11/12/2018 em caixas de madeira (0,7x0,3x0,4 m), com substrato de areia e vermiculita (1:1,
v/v), irrigadas com solução nutritiva. Os tratamentos foram avaliados em esquema fatorial
4x2, delineamento inteiramente casualizado, com 3 repetições. Os níveis de sombra foram
estabelecidos de forma artificial, com estrutura em madeira, 30 cm acima do dossel
forrageiro. Após 150 dias do plantio, para MG avaliou-se a altura do dossel (cm), produção
de folhas (g MS/parcela), colmo+pseudocolmo (g MS/parcela), relação folha:colmo. O
corte foi realizado aplicando-se 50% de severidade. Realizou-se análise de variância e
normalidade dos resíduos. Quando significativos, os dados relacionados aos níveis de
sombra foram submetidos à análise de regressão (5% de significância). A produção dos
componentes reduziu linearmente com a redução da luminosidade, folha (P=0,001),
colmo+pseudocolmo (P=0,002) e total (P=0,001). A relação folha:colmo aumentou de
forma quadrática (R² = 0,99, P<0,001). A altura média da MG foi de 18,5 cm, sem influencia pela redução de luz (P=0,44). A presença da leguminosa não teve influência nos resultados. Palavras