FÍSTULA RETOCUTÂNEA EM CANINO LABRADOR
Resumo
A fístula retocutânea envolve uma comunicação do reto com a região cutânea que circunda o ânus, os sinais clínicos incluem secreção perianal purulenta ou hemorrágica, dor, tenesmo e disquezia. Foi atendido no hospital veterinário um canino fêmea, raça Labrador, 4 anos. O tutor relatou brigas frequentes entre seus animais. Ao exame clínico foi observado uma ferida na região perianal com drenagem de fezes, sangue e pus e demais parâmetros clínicos dentro do fisiológico. Foram solicitados hemograma e bioquímicos, que evidenciaram leucocitose por neutrofilia, eosinofilia e plaquetose, aumento de fosfatase alcalina, ureia e creatinina. Após o diagnóstico foi instituído o tratamento com ceftriaxona, além de cloridrato de tramadol, dipirona, e terapia de suporte com ringer lactato, higiene local, tricotomia e enema para encaminhamento a cirurgia, sendo utilizado protocolo anestésico com associação de metadona, acepromazina e midazolam como medicação pré-anestésica, indução anestésica com propofol e manutenção anestésica com isofluorano, também foi realizada infusão local de fentanil. Conduziu-se a ressecção dos tecidos necrosados, colocação de dois drenos nas fístulas maiores, e reconstituição, sendo os drenos mantidos durante 5 dias. O tratamento foi efetivo, e o animal recuperou se completamente. As fístulas perianais devem ser diagnosticadas e tratadas o mais breve possível, tendo em vista que podem levar a consequências potencialmente letais com prognóstico reservado.Downloads
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Publicado
28-08-2018
Como Citar
Prati, L. A., Goulart, G. D., Peres, E. A., & Corbellini, K. C. (2018). FÍSTULA RETOCUTÂNEA EM CANINO LABRADOR. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/18547
Edição
Seção
Xanxerê - Extensão