INCIDÊNCIA DE CASOS DE SIFÍLIS EM MUNICÍPIO DO OESTE DE SANTA CATARINA
Resumo
Em todo o mundo, as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são um problema de saúde pública e ocorrem principalmente através do contato sexual. São doenças que apresentam altas taxas de morbimortalidade em todo o mundo, sendo uma delas epidemia nos últimos anos: a sífilis. O quadro clínico da sifílis altera conforme o estágio em que a doença se encontra, podendo ser primário, secundário, latente e terciário. A sifílis possui notificação compulsória no Brasil, sendo a congênita desde 1986, em gestantes desde 2005 e adquirida desde 2010. É uma doença infectocontagiosa crônica e de importância significativa em todo o mundo, pois é um dos problemas mais comuns de saúde pública, sendo que segundo dados do Ministério da Saúde (2016) entre 2014 e 2015 houve um aumento, sendo 19% congênita, 20,9% gestantes e 32,7% adquirida. A sifílis, além de favorecer o aparecimento de outras patologias, se não tratada pode afetar órgãos, sistemas e nos casos mais severos levar o indivíduo a óbito. Diante do exposto, este estudo pretende verificar os casos de sifílis nas UBS em um município do oeste de Santa Catarina entre 2012 a 2018. Além da avaliação nas UBS, foram contactados laboratórios privados no município, para verificar o número de casos registrados nos 2 últimos anos, com acesso somente aos casos positivos notificados. Dados preliminares dos laboratórios, registraram 61 casos positivos em 2017 e até junho de 2018, 34 casos novos. Esses dados demonstram a necessidade de estudos e campanhas efetivas para o controle dessa doença e orientação à toda população.
Palavras-chave: Epidemia. Saúde. Notificação.