A AUTOMEDICAÇÃO ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
Resumo
Resumo: A ingestão de medicamentos sem prescrição médica é uma prática comum entre a população; ela parte de um doente ou de seu responsável em consumir um medicamento com a finalidade de aliviar sintomas e tratar doenças sem a orientação médica. O objetivo desse estudo foi analisar e compreender as causas da automedicação entre estudantes universitários. Para tal, realizamos uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo, PubMed e Google Acadêmico, buscando artigos publicados no período de 1998 a 2015. Também utilizaram-se informações sobre automedicação publicadas pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (2014). A partir da análise dos trabalhos encontrados verificamos que a média da automedicação entre os acadêmicos é de 66,75% e que os estudantes do curso de medicina são aqueles que mais adotam essa prática. Os analgésicos, os antitérmicos e os anti-inflamatórios foram identificados como os fármacos mais utilizados pelos universitários. As reações alérgicas e o mascaramento de doenças são os principais efeitos adversos que se manifestam nessa população. Dentre as motivações que levam os estudantes universitários à automedicação destacam-se a falta de tempo para a realização de uma consulta médica devido a carga horária elevada da graduação, a precariedade do atendimento de saúde aliada as filas das Unidades Básicas e hospitais, os recursos financeiros e a ansiedade em obter alívio rápido dos sintomas. Por fim, o ambiente universitário - que gera estresse, pressão e cobranças - é o principal motivo para realização da automedicação entre os acadêmicos.
Palavras-chave: Automedicação de acadêmicos. Universidade. Uso racional. Fármacos.
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