ADESÃO AO TRATAMENTO E ESTILO DE VIDA DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS

Autores

  • Taline Masson
  • Fabiana Meneghetti Dallacosta

Resumo

Este estudo objetivou avaliar a adesão ao tratamento e o estilo de vida de hipertensos e diabéticos de um município de Santa Catarina. Para análise da adesão ao tratamento foi usado o Brief Medication Questionnaire, e para o estilo de vida o questionário Fantástico. Participaram do estudo 308 hipertensos e diabéticos, média de idade 65,4±10,5 anos, 61,4% sexo feminino, 96,1% hipertensos, 27,3% diabéticos. Aderentes ao tratamento totalizaram 19,8%, 28,2% são prováveis aderentes, 23,4% tem provável baixa adesão e 28,6% possuem baixa adesão. Quanto ao estilo de vida, 18,2% mantém um estilo de vida “Excelente”, 57,7% “Muito Bom”, 20,8% “Bom” e, 2,6% “Regular”. O Índice de Massa Corpórea (IMC) das pessoas acima de 60 anos foi menor que dos mais jovens (p=0,00) e o IMC dos diabéticos foi maior que dos hipertensos (p=0,00). Aqueles que relataram que consumiam alimentos saudáveis, são os que têm IMC menor (p=0,02). Os usuários que realizam atividade física frequentemente possuem estilo de vida melhor quando comparados com quem pratica atividade física eventualmente (p=0,00). Concluímos que a adesão ainda é um desafio para os profissionais que atuam com hipertensos e diabéticos, e que o estilo de vida saudável deve ser incentivado e avaliado periodicamente, como estratégia para diminuir o risco de co-morbidades e complicações.

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Publicado

28-08-2018

Como Citar

Masson, T., & Meneghetti Dallacosta, F. (2018). ADESÃO AO TRATAMENTO E ESTILO DE VIDA DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/17791

Edição

Seção

Joaçaba - Pesquisa

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