Escore de esfíncter de tetos e sua relação com o uso do extrator automático de ordenha
Resumo
Objetivou-se avaliar o efeito do uso de extrator automático de teteiras na redução da hiperqueratose dos tetos. O delineamento utilizado foi o Inteiramente Casualizado, com dois tratamentos: Controle (sistema de ordenha convencional), e Tratamento (uso de extrator automático), sendo avaliadas 223 vacas em 11 propriedades da região Oeste de Santa Catarina. Foram mensuradas as variáveis: presença e grau de lesão de esfíncter, contagem de células somáticas, dias em lactação, ordem de partos, produção de leite, tempo de ordenha, comprimento e largura dos tetos de cada animal. A hiperqueratose foi mensurada numa escala entre zero e três, onde: escore 0 (nenhum anel ou lesão na extremidade do teto); escore 1 (anel pequeno); escore 2 (anel moderado); e escore 3 (anel protuberante). As médias de hiperqueratose obtidas na avaliação foram de 1,03 em vacas ordenhadas com uso do extrator automático, e 1,32 onde há ausência do sistema, encontrando-se diferença significativa (P<0,001) entre eles. Não foi observada correlação significativa entre hiperqueratose e o tempo de lactação (DEL), nem com a ordem de partos. O comprimento e largura dos tetos não influenciaram a predisposição à hiperqueratose, assim como não houve correlação com contagem de células somáticas (P>0,05). O uso do extrator automático de teteiras reduz em 22% a incidência de hiperqueratose.
Palavras-chave: Contagem de Células Somáticas. Extrator automático. Hiperqueratose.