PREVALÊNCIA DE ÚLCERA ABOMASAL EM BOVINOS LEITEIROS CRIADOS EM SISTEMA DE FREE-STALL
Resumo
A intensificação dos sistemas de produção em pecuária leiteira favorece o melhor controle da alimentação e também da ambiência das vacas em produção. No entanto, uma falha nestes sistemas intensivos pode prejudicar o estado sanitário geral da vaca. Um aumento na quantidade de ingestão de carboidratos não fibroso (amido) e/ou a pouca ingestão de fibra pode resultar na redução de pH ruminal causando desta forma alterações no sistema digestório. Assim, o objetivo deste projeto foi avaliar a prevalência de úlcera abomasal em vacas leiteiras criadas em sistema de free-stall. Para tanto, foram avaliadas 43 vacas da raça holandesa entre 2 e 5 anos de idade na fase I e II de lactação (até 60 dias de lactação) cbriadas em um sistema free-stall. Foram avaliadas amostras de fezes (pesquisa de sangue oculto), eritrograma e fibrinogênio. Como resultados não obtivemos diferenças estatísticas para os valores de eritrograma e fibrinogênio, visto que ambos estavam dentro dos valores de referência, nem foi detactada a presença de sangue oculto. A úlcera de abomaso ocorre pela desregulação da produção de suas secreções e substâncias protetoras da mucosa do abomaso e de substâncias ácida causando uma lesão no epitélio gástrico. Estes resultados normais, do ponto de vista hematológico, talvez expliquem a ausência de sangue oculto nas fezes, e indiretamente, a ausência de úlceras abomasais. Desta maneira, nas condições utilizadas no manejo do sistema de free-stall da propriedade avaliada, não pudemos estabelecer uma prevalência de ulceras abomasais a presença de sangue oculto nas fezes.Downloads
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Publicado
24-08-2016
Como Citar
Rocha, R. X. da, Tonin, A. A., Piovezan, A. L., Ferronatto, J. A., Ferronatto, T. C., & Zanovello, S. (2016). PREVALÊNCIA DE ÚLCERA ABOMASAL EM BOVINOS LEITEIROS CRIADOS EM SISTEMA DE FREE-STALL. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/11423
Edição
Seção
Xanxerê - Pesquisa