PRODUÇÃO DE COAGULANTE CLORETO FÉRRICO A PARTIR DE ÓXIDO DE FERRICO RESULTANTE DO PROCESSO DE USTULAÇÃO DA PIRITA PRESENTE EM REJEITOS DE MINERAÇÃO DE CARVÃO.
Resumo
A oxidação da pirita (FeS2) na presença de ar e água dá origem a um importante problema ambiental comum em regiões de mineração de carvão, a geração de drenagem ácida de mina(DAM). A oxidação da pirita em presença de água promove a formação de H2SO4 (ácido sulfúrico) o que promove a liberação de ferro nas formas de Fe+2 e Fe+3 , sulfatos e uma série de outros metais como Al, Cd, Cu, Mn e Zn. Esse problema ocorre de forma bastante intensa na região carbonífera do sul de Santa Catarina. A Indústria Carboquimica Catarinense, ICC, entrou em operação em 1979 com o processo de ustulação da pirita e conseguinte produção de ácido sulfúrico e ácido fosfórico, matéria-prima básica para a produção de fertilizantes. No processo de ustulação, a ICC consumiu em treze anos mais de 2,3 milhões de toneladas de pirita gerando consequentemente 1,5 milhões de toneladas de óxido férrico. Com o fechamento da ICC, todo o resíduo sólido rico em pirita gerado devido a mineração e beneficiamento de carvão deixou de ter uma utilização industrial no Brasil e ainda restou 1,5 milhão de toneladas de Fe2O3, rejeito do processo de ustulação da pirita. A DAM produzida pelos rejeitos da mineração de carvão necessita passar por um processo de tratamento visando diminuir a acidez e a carga de metais despejada no meio, fazendo uso normalmente de hidróxidos metálicos neste tratamento. Neste trabalho foi utilizado o Fe2O3 proveniente das operações da antiga ICC para a produção de coagulantes a base de ferro. O que está em sintonia com os princípios do desenvolvimento sustentável.Downloads
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Publicado
24-08-2016
Como Citar
Menezes, J. C., & Piccoli, S. (2016). PRODUÇÃO DE COAGULANTE CLORETO FÉRRICO A PARTIR DE ÓXIDO DE FERRICO RESULTANTE DO PROCESSO DE USTULAÇÃO DA PIRITA PRESENTE EM REJEITOS DE MINERAÇÃO DE CARVÃO. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/11271
Edição
Seção
PIBITI - CNPq