Níveis de hidroxiprolina em adultos ativos submetidos a exercício de alongamento
Abstract
Estudos anteriores demonstram relação entre a lesão do aparelho locomotor e o aumento na excreção urinária da hidroxiprolina (HP). O objetivo foi avaliar os efeitos do alongamento sobre os níveis de HP em militares do sexo masculino. No estudo foram avaliados 64 indivíduos (idade: 18,7 ± 5 anos; massa corporal: 63,8 ± 7,3 kg) distribuídos em grupo alongamento (GA: n=32) e grupo controle (GC: n=32). O alongamento foi realizado no GA por meio do método de estiramento misto, em três séries de quatro insistências submáximas com permanência de quatro segundos no ponto máximo atingido. O intervalo foi de cinco segundos entre as séries, realizando-se: flexão e extensão de ombros (FO e EO) e flexão e extensão de quadril (FQ e EQ). O GC não realizou exercícios físicos. A coleta de urina foi realizada em ambos os grupos nos momentos (basal), 24 e 48 horas após a intervenção. As amostras foram analisadas mediante o método Colorimétrico. Utilizou-se o teste de normalidade Shapiro-Wilk e a Anova One-way, considerando um nível de significância de p<0,05. Posteriormente, realizou-se o teste post-hoc de Tukey. O resultados revelaram redução no GA (D% = -4,26%) entre o momento basal e 24 horas (p = 0,0001), e aumento (D% = 5,53%) do momento 24 para 48 horas (p = 0,0001), sugerindo que ocorreu um retorno dos níveis de HP aos valores basais 48 horas após exercícios de alongamento. Concluiu-se que exercícios de alongamento com as características daqueles utilizados no presente estudo são seguros, pois parecem não causar danos aos tecidos conjuntivos.
Palavras-chave: Alongamento muscular. Exercício físico. Tecido conjuntivo. Colágeno.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright Statement
The authors retain the copyrights and grant the Journal the right of the first publication, with the work being simultaneously licensed by a Creative Commons - Attribution - Non-Commercial 4.0 International License.