Importância do enfermeiro frente ao paciente oncológico internado em Unidade de Terapia Intensiva
Abstract
Atualmente os profissionais atuantes em Unidade de terapia Intensiva (UTI) tem se deparado com a admissão frequente de pacientes oncológicos no setor, tanto para fins paliativos quanto em pós-operatório de cirurgia oncológica. Teve-se como objetivo identificar o perfil dos pacientes oncológicos admitidos na UTI, os procedimentos de enfermagem mais frequentes, bem como o desfecho de tais pacientes. Este é um estudo de campo, prospectivo e quantitativo. A amostra foi constituída por 92 pacientes oncológicos admitidos na UTI do Hospital Universitário Santa Terezinha de Joaçaba, SC, dos meses de abril a novembro de 2017. Os dados foram coletados por meio dos prontuários e analisados utilizando o programa SPSS versão 22.0. Dos 92 pacientes oncológicos, 48 (52,2%) eram do sexo feminino, com idade média de 62,5±15,9 anos. A neoplasia mais observada foi o câncer colorretal em 19 (20,6%) da amostra, 66 (71,7%) pacientes foram admitidos na UTI por procedimento cirúrgico e 21 (22,8%) admitidos por complicações clínicas. Em relação às intervenções, 47 (40,5%) necessitaram de Ventilação Mecânica Invasiva, 35 (56,5%) fizeram uso de oxigenioterapia, 43 (41%) de sedação, 75 (81,5%) tinham acesso venoso central, 82 (89,1%) fizeram uso de sonda vesical de demora, 37 (40,2%) utilizaram sonda nasoenteral e 18 (19,5%) sonda nasogástrica. Dos 92 pacientes, 63 (68,5%) tiveram alta da UTI e 29 (31,5%) foram a óbito. O enfermeiro é responsável pela realização de diversos procedimentos invasivos, prevenção de eventos adversos e cuidado de modo integral. Dessa forma, é peça fundamental dentro da equipe multidisciplinar, para que o paciente receba a melhor terapêutica em busca de sua recuperação.
Palavras-chave: Enfermagem. Neoplasia. Unidade de Terapia Intensiva.