DIABETES E FUNÇÃO RENAL
Abstract
Os rins são órgãos essenciais para manter a homeostase do corpo humano; a perda da função renal compromete o funcionamento dos outros órgãos. A hipertensão arterial e o diabetes são os principais diagnósticos primários encontrados nas pessoas que precisam de terapia de substituição renal. O objetivo foi analisar a relação entre diabetes e função renal mediante uma revisão de literatura. Existem mais de 190 milhões de pessoas com diabetes no mundo; estima-se que em 2030 esse número chegue a 300 milhões em decorrência, em grande parte, do envelhecimento da população, da má alimentação, do sedentarismo e da obesidade. O diabetes é a principal causa de falência renal em países desenvolvidos e a segunda causa no Brasil. As alterações estruturais renais relacionadas são caracterizadas por aumento da membrana basal glomerular, espessamento da membrana basal tubular, esclerose mesangial difusa, microaneurismas e arteriosclerose da camada hialina da íntima, produzindo graus variáveis de glomerulosclerose e insuficiência renal. A hiperglicemia é responsável pelo aumento da filtração renal, assim, aumentando a pressão capilar glomerular, que por sua vez medeia tanto a hipertrofia e a divisão celular quanto o processo de fibrose renal mais tardiamente, por meio da estimulação da produção de colágeno e fibronectina. O agravamento dessas lesões correlaciona-se à taxa de filtração glomerular (TFG), grau de albuminúria, duração da diabetes, grau de controle da glicemia e fatores genéticos em virtude do prognóstico desfavorável das fases avançadas da nefropatia diabética. O adequado controle da glicemia é fundamental para prevenir a nefropatia diabética. É de suma importância controlar a pressão, não fumar, reduzir o consumo de álcool, fazer atividade física e ter uma dieta saudável.
Palavras-chave: Rins. Enfermagem. Diabetes. Função renal.