Prevalência de diabetes mellitus e hipertensão em pacientes acometidos por infarto agudo do miocárdio em Santa Catarina

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Resumen

Introdução: Inúmeros são os fatores de risco para o infarto agudo do miocárdio, entre eles estão a hipertensão e o diabetes mellitus. Objetivo: Verificar a prevalência de casos de infarto do miocárdio em pacientes com diabetes tipo 1 e 2 e hipertensão no Estado de Santa Catarina, com o intuito de verificar a associação entre essas doenças. Metodologia: É uma pesquisa longitudinal retrospectiva, observacional e descritiva, com abordagem qualiquantitativa. Foram utilizados cinco artigos, disponibilizados na base de dados da Scielo, como embasamento teórico, referentes a fatores de risco para infarto agudo do miocárdio (IAM), Ministério da Saúde e do Programa HIPERDIA pelo DATASUS, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2012, avaliados anualmente. Resultados: Os coeficientes de prevalência referentes aos hipertensos acometidos por IAM em Santa Catarina foram 5,5% (2008), 7,20% (2009 e 2012), 5,6% (2010) e 6,2% (2011). Os maiores índices pertencem às macrorregiões Sul, nos anos 2008, 2009 e 2010 (8,2%; 10,3% e 8,4%), Serra Catarinense, nos anos 2008 e 2009 (8,1% e 10,4%), Nordeste em 2011 (8,9%) e Grande Florianópolis em 2012 (9,7%). O diabetes tipo 1 teve média total de 4,28% (2008 – 4,4%; 2009 e 2010 – 4,5%; 2011 – 3,4%; 2012 – 4,6%). A macrorregião Sul iniciou liderando o ranking, com 11,11%, e decaiu progressivamente ao longo dos anos a 0%. O diabetes tipo 2 apresentou maior percentual de 3,10% e menor de 2,3%. Em 2008, a menor prevalência foi no Planalto Norte (0,58%), e a maior no Vale do Itajaí (7,10%), em 2009 a Serra Catarinense teve a maior prevalência, com 7,8%, e em 2010 reduziu para 0%. No ano 2011, duas regiões apresentaram prevalência nula, o Grande Oeste e o Vale do Rio Itajaí. Já em 2012, as maiores porcentagens foram do Grande Oeste (6,6%), seguido da Grande Florianópolis (6,5%) e Nordeste e Serra Catarinense, com 0%. Conclusão: Neste estudo, constatou-se a hipertensão como fator de maior associação com o IAM. A macrorregião Sul de Santa Catarina é a mais prevalente, com índices mais elevados e próximos ao longo dos anos. Em relação ao diabetes tipo 1, a prevalência ao longo dos cinco anos não sofreu grandes variações. Já sobre o diabetes tipo 2, concluiu-se, a partir da análise dos dados, que é o fator de menor correlação ao IAM.

Palavras-chave: Infarto agudo do miocárdio. Fatores de risco. Hipertensão. Diabetes Mellitus. Prevalência.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE. DATASUS – Departamento de Informática do SUS. . Acesso em: 05 dez. 2016.

Publicado

2018-10-02

Cómo citar

Thomé, A. L. P., Bolsani, C., & Braga, D. C. (2018). Prevalência de diabetes mellitus e hipertensão em pacientes acometidos por infarto agudo do miocárdio em Santa Catarina. Anais De Medicina, (1), 83–84. Recuperado a partir de https://periodicos.unoesc.edu.br/anaisdemedicina/article/view/18916

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Resumos