O cotidiano de adolescentes com Diabetes Melitus Tipo 1

Autores/as

  • Felipe Hanel Dias
  • Isabelle Portelinha Graffunder
  • Giordana Dreviski

Resumen

Introdução: Adolescentes com diabetes mellitus tipo 1, doença causada pela produção ineficiente de hormônio insulina e pelo consequente aumento da glicose do sangue, tem em seu cotidiano diversas exigências para uma melhor qualidade de vida, entre elas: rigorosa dieta de açúcares, aplicação diária de insulina, prática regular de atividade física e acompanhamento dos pais ou responsáveis. Objetivo: Descrever o cotidiano dos adolescentes, de 12 a 20 anos, com diabetes mellitus tipo 1 e os desafios para o seu controle em domicílio e comparar a qualidade de vida em relação aos outros adolescentes não diabéticos. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo por meio do banco de dados Scielo, na primeira quinzena de setembro de 2017, com artigos em português. Reultados: De acordo com Enumo e Santos (2003) e Mendes, Ribeiro e Zanetti (2001), o diabetes mellitus em adolescentes, na maioria dos casos, a mãe tem a iniciativa de fazer o acompanhamento ao médico e a aplicação da insulina, tendo dificuldade com o tipo de insulina prescrita. Os 15 pacientes relataram que, além do medicamento, fazem uso de dieta restritiva diária, apesar de muitas vezes não a seguirem. O diagnóstico do Diabetes mellitus tipo 1 geralmente ocorre em crianças com idades entre 5 e 6 anos e entre 11 e 13 anos. A descoberta ocorre de forma abrupta com crises que levam à hospitalização. O mau controle do diabetes pode conduzir a um quadro de atraso no crescimento, decorrente dos episódios de cetoacidose, gerando, também, infelicidade, tristeza e desânimo. Pode ocorrer dificuldades escolares e sociais em razão de uma redução na autoestima, decorrente dos cuidados exigidos pela doença, que fazem o jovem se sentir diferente dos demais adolescentes. Nos casos em que há controle adequado, com a prática de exercícios físicos, dieta e controle glicêmico, podem ser evitadas as interferências significativas no curso do crescimento, da maturação sexual e até mesmo do desenvolvimento psicoemocional, sendo comparáveis aos adolescentes não diabéticos. Conclusão: Conclui-se que em caso de Diabetes mellitus tipo 1, embora existam diferenças em relação ao cotidiano de adolescentes não portadores dessa doença, os adolescentes com esse tipo de diabetes podem ter uma boa qualidade de vida, desde que controlada a doença, se comparados àqueles não diabéticos.

Palavras-chave: Adolescentes. Diabetes. Cotidiano. Qualidade de vida.

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Citas

ENUMO, S. R. F.; SANTOS, J. R. Adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1: Seu Cotidiano e Enfrentamento da Doença. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 16, n. 2, p. 411-425, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/prc/v16n2/a21v16n2.pdf>. Acesso em: 04 set. 2017.

MENDES, I. A. C.; RIBEIRO, K. P.; ZANETTI, M. L. O Desafio Para O Controle Domiciliar Em Crianças E Adolescentes Diabéticas Tipo1. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 9, n. 4, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692001000400006&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 04 set. 2017.

Publicado

2018-03-21

Cómo citar

Dias, F. H., Graffunder, I. P., & Dreviski, G. (2018). O cotidiano de adolescentes com Diabetes Melitus Tipo 1. Anais De Medicina. Recuperado a partir de https://periodicos.unoesc.edu.br/anaisdemedicina/article/view/15812

Número

Sección

Resumos