A capacidade de resiliência dos profissionais de enfermagem que atuam com pacientes em tratamento oncológico em um hospital universitário do Meio-Oeste catarinense

Autores

  • Liana Krug
  • Mariani A. Barp
  • Thais M. P. Deon
  • Marcia T. R. Restelatto

Resumo

Introdução: Por atender a vários municípios vizinhos, o hospital pesquisado possui uma grande rotatividade de pacientes; com isso, é indispensável que os profissionais estejam psicologicamente preparados para lidar com esse público, que muitas vezes se encontra debilitado, e para dar apoio psicológico a seus familiares. Objetivos: analisar como a perda do paciente influencia os profissionais de enfermagem que atuam no setor oncológico; observar o quanto o vínculo entre enfermeiro e paciente tem influência sobre o profissional após a perda deste; e identificar a capacidade de resiliência do profissional de enfermagem. Metodologia: O presente trabalho trata-se de uma pesquisa básica, exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa, qualitativa e de campo, que foi realizada com profissionais de enfermagem atuantes no setor de oncologia e posto 6 de um hospital universitário do Meio-Oeste catarinense, que é referência na região em tratamento oncológico, atendendo pacientes de várias faixas etárias, independentemente de etnia, cor ou classe social. Participaram da pesquisa oito colaboradoras, todas são do sexo feminino, sendo três enfermeiras e cinco técnicas de enfermagem que trabalham no setor há mais de três meses. A metodologia utilizada foi a aplicação da Escala dos Pilares de Resiliência (EPR), que é composta por 90 afirmações do cotidiano. Resultado: Após aplicar a EPR, os resultados obtidos foram analisados, por meio dos quais se observou que a maioria das colaboradoras apresentou resultados acima da média em autoconfiança, autoeficácia, controle emocional, independência, reflexão, sociabilidade e valores positivos, e abaixo da média em aceitação positiva de mudança. Nos itens bom humor e empatia, 50% das participantes apresentaram resultados abaixo da média. Os valores obtidos em orientação positiva para o futuro são distribuídos igualitariamente. Conclusão: Os profissionais possuem capacidade de resiliência, e o local de trabalho pode moldar a pessoa no decorrer dos anos.

Palavras-chave: Profissionais de Enfermagem. Oncologia. Resiliência. Escala dos Pilares de Resiliência.

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Biografia do Autor

Liana Krug

Introdução: O presente trabalho trata-se de uma pesquisa básica, exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa, qualitativa e de campo, que foi realizada com profissionais de enfermagem atuantes no setor de oncologia e posto 6 de um Hospital Universitário do Meio Oeste Catarinense, que é referência na região em tratamento oncológico, atendendo pacientes de várias faixas etárias, independentemente de etnias, cor ou classe social. Por atender vários municípios vizinhos, possui uma grande rotatividade de pacientes, com isso, é indispensável que os profissionais estejam psicologicamente preparados para lidar com esse público, que muitas vezes se encontram debilitados e para dar apoio psicológico a seus familiares. Amostra: Participaram da pesquisa um total de oito colaboradoras, onde as mesmas assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e aceitaram participar da pesquisa. Todas são do sexo feminino, sendo três enfermeiras e cinco técnicas de enfermagem que trabalham no setor a mais de três meses. Objetivo: Tem por objetivo analisar como a perda do paciente influencia os profissionais de enfermagem que atuam no setor oncológico; observar o quanto o vínculo entre enfermeiro e paciente tem influência sobre o profissional após a perda deste; identificar a capacidade de resiliência do profissional de enfermagem. Metodologia: A metodologia utilizada foi a aplicação da Escala dos Pilares de Resiliência (EPR), que é composta por 90 afirmações do cotidiano. Resultado: Após aplicar a EPR, avaliamos os resultados obtidos, onde observou-se que a maioria das colaboradoras apresentaram resultados acima da média em autoconfiança, autoeficácia, controle emocional, independência, reflexão, sociabilidade e valores positivos, e abaixo da média em aceitação positiva de mudança. Nos itens bom humor e empatia, 50% das participantes apresentaram resultado abaixo da média. Os valores obtidos em orientação positiva para o futuro são distribuídos igualitariamente. Conclusão: Para a finalização do trabalho, os resultados foram avaliados mostrando que os profissionais possuem capacidade de resiliência, e que o local de trabalho pode moldar a pessoa no decorrer dos anos.

Palavras-chave: Profissionais de Enfermagem. Oncologia. Resiliência. Escala dos Pilares de Resiliência.

Referências

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Publicado

2018-10-02

Como Citar

Krug, L., Barp, M. A., Deon, T. M. P., & Restelatto, M. T. R. (2018). A capacidade de resiliência dos profissionais de enfermagem que atuam com pacientes em tratamento oncológico em um hospital universitário do Meio-Oeste catarinense. Anais De Medicina, (1), 11–12. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/anaisdemedicina/article/view/18954

Edição

Seção

Resumos