ESTUDO DA OXIDAÇÃO LIPÍDICA EM ÓLEOS DE SEMENTES DE CHIA OBTIDOS POR DIFERENTES MÉTODOS DE EXTRAÇÃO

Autores

  • Vanessa Piccoli Ripke
  • Simone Canabarro Palezi
  • Luana Rodrigues Nobre UNOESC

Resumo

As sementes de Chia (Salvia hispânica) possuem uma quantidade significativa de lipídios, um componente importante para a dieta humana. No entanto, o óleo sofre processo de oxidação principalmente pela sua interação com o oxigênio, o que produz aromas indesejados pela presença de componentes como aldeídos, cetonas, álcoois e hidrocarbonetos, substâncias responsáveis pelo sabor e odor de produtos rançosos. Um dos métodos utilizados na determinação da oxidação lipídica é o Índice de Peróxido, utilizado para medir a fase inicial da oxidação na qual ocorre a liberação de peróxidos e alterações não percebidas sensorialmente. Neste estudo, verificou-se avaliação oxidativa, por meio do Índice de Peróxido, em óleos de sementes de chia obtidos de diferentes métodos de extração. Para obtenção da fração lipídica foram utilizados os métodos de extração a quente, como Soxhlet, e a frio, como Bligh & Dyer e prensagem a frio. Os óleos obtidos apresentaram valores dentro do padrão estabelecido pela legislação, obtendo-se valores de 7,0 e 3,5 meq peróxido/kg de óleo para as metodologias de Soxhlet e prensagem a frio, respectivamente. No que se refere à aplicação do método de Bligh e Dyer, não foi possível a extração de óleo das sementes de chia, uma vez que a chia, ao ser colocada em contato com a água, imediatamente sofre o processo de hidratação, ocasionando a formação de um gel que impede a extração de lipídios, sendo necessário o estudo da metodologia para extração da fração lipídica em sementes de chia.

Palavras-chave: Óleo. Chia. Métodos de extração. 

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Publicado

2016-06-06

Como Citar

Piccoli Ripke, V., Canabarro Palezi, S., & Rodrigues Nobre, L. (2016). ESTUDO DA OXIDAÇÃO LIPÍDICA EM ÓLEOS DE SEMENTES DE CHIA OBTIDOS POR DIFERENTES MÉTODOS DE EXTRAÇÃO. Unoesc & Ciência - ACET, 7(1), 69–76. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acet/article/view/9866