REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO INDUSTRIAL, CONSTITUÍDO POR AREIA DE FUNDIÇÃO RESIDUAL, NA PRODUÇÃO DE CONCRETO

Autores

  • Raquel Cavalli Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Loivo Bertoldi

Resumo

Estima-se uma produção aproximada de três milhões de toneladas de areia de fundição no País. Esta representa o maior volume de produção de resíduos sólidos industriais, no entanto, seu reaproveitamento é muito baixo. Esse material é caracterizado como um passivo ambiental, poluidor do solo e das águas superficiais e subterrâneas. Por meio desse breve contexto, com este relatório teve-se como objetivo analisar a possibilidade de inserir a areia residual de fundição como uma nova adição na produção de concreto, verificando, dessa forma, qual é a sua influência direta e indireta nas propriedades físicas do concreto e buscando novas formas de reaproveitamento desse material. Desse modo, foram dosados diferentes traços com teores de areia de fundição (0, 10, 15, 20, 25, 30 e 35%) em substituição à areia natural. A análise dos resultados baseou-se na trabalhabilidade das misturas e na resistência à compressão. Os resultados deste trabalho mostraram que o emprego da areia de fundição na produção do concreto não é recomendado sem o uso de aditivo superplastificante a partir da adição de 20% de areia de fundição, uma vez que há aumento de demanda de água e redução da resistência à compressão, conforme se aumenta a quantidade de material fino na mistura e a relação água/cimento é mantida. Mediante tais resultados, verifica-se que é possível a inserção da areia de fundição como uma adição na produção de concreto, no entanto, faz-se necessário o uso de aditivo superplastificante na mistura, a fim de melhorar suas propriedades mecânicas.

Palavras-chave: Areia de fundição. Concreto. Reaproveitamento. Resistência.

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Publicado

2016-12-01

Como Citar

Cavalli, R., & Bertoldi, L. (2016). REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO INDUSTRIAL, CONSTITUÍDO POR AREIA DE FUNDIÇÃO RESIDUAL, NA PRODUÇÃO DE CONCRETO. Unoesc & Ciência - ACET, 7(2), 235–246. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acet/article/view/12000