Rendimento do milho (Zea mays L.) inoculado com Azospirillum brasilense e fertilizado com nitrogênio mineral
Resumo
No Brasil, a prática da inoculação com Azospirillum é pouco difundida e tem sido questionada, pois nos solos brasileiros já ocorre naturalmente a população nativa dessa bactéria. Dessa forma, no presente trabalho objetivou-se avaliar o desenvolvimento ontogênico do milho com diferentes doses de nitrogênio inoculado com Azospirillum brasilense. O experimento foi conduzido na Área Experimental da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), localizada no Município de Maravilha, sob cambissolo háplico. A precipitação média anual é de 2000 mm e clima classificado como subtropical úmido, Cfa (Köppen). O experimento foi conduzido sob delineamento de blocos ao acaso, com 10 tratamentos e 3 repetições, totalizando 30 parcelas constituídas por 5 linhas de 3 metros comportando 16 plantas por linha. As variáveis analisadas foram o número e o comprimento de espigas, medidas desde a superfície do solo até a inserção da espiga; o número de plantas acamadas; o número de grãos ardidos e o rendimento de grãos. Os resultados revelam aumento de rendimento em razão das doses de nitrogênio aplicadas. A inoculação de sementes proporcionou aumento de rendimento de 324 kg de grãos.
Palavras-chave: Milho. Azospirillum brasilense. Rendimento.