GELEIA LIGHT PRODUZIDA A PARTIR DO RESÍDUO DO SUCO DE LARANJA

Autores

  • Giordana Maria Pietta UNOESC
  • Elisangela Correa Borges UNOESC
  • Eliane Maria de Carli UNOESC

Resumo

O objetivo com este trabalho foi elaborar uma geleia light a partir de suco de laranja integral, que não tenha apresentado índices de qualidade conforme o exigido legalmente no padrão de identidade e qualidade proposto pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, bem como de polpa, utilizando sucralose como edulcorante. Para a elaboração das geleias, utilizou-se uma formulação básica, com açúcar e três formulações de diferentes concentrações de sucralose (15%, 20% e 30%). Em todas as geleias foram realizadas análises microbiológicas, físico-químicas de sólidos solúveis em ºBrix, pH e sensoriais. Nas análises microbiológicas realizadas apenas a geleia elaborada com suco e 30% de sucralose apresentou contaminação por bolores e leveduras, todas as demais amostras enquadraram-se nos padrões estabelecidos pela legislação vigente, a qual estabelece uma tolerância de 104UFC. g-1 para bolores e leveduras. Nas análises físico-químicas de pH, acidez e relação °Brix/Acidez, os resultados encontrados apresentaram-se dentro dos padrões estabelecidos. Na análise sensorial a geleia que mais obteve destaque entre as demais foi a padrão. Uma probabilidade para que as outras concentrações não fossem bem-aceitas pelos provadores foi em razão de as laranjas estarem com sua acidez muito elevada, fazendo a geleia ficar com um sabor desfavorável ao aceitável pelos provadores e não contribuindo para o seu ponto ideal. A pesquisa permite afirmar a viabilidade de produzir geleia a partir de subproduto da indústria produtora de suco de laranja, elaborando produtos diferenciados, minimizando os custos de produção e atendendo às demandas de mercado.

Palavras-chave: Suco de laranja. Geleia. Light. Sucralose.

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Publicado

2016-12-01

Como Citar

Pietta, G. M., Borges, E. C., & de Carli, E. M. (2016). GELEIA LIGHT PRODUZIDA A PARTIR DO RESÍDUO DO SUCO DE LARANJA. Unoesc & Ciência - ACET, 7(2), 203–210. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acet/article/view/10764