Avaliação do estresse e a autopercepção da qualidade de vida em trabalhadores da saúde

Autores/as

  • Katia Raquel Saugo
  • Álvaro Cielo Mahl UNOESC

Resumen

O estresse ocupacional é hoje um dos principais responsáveis pela diminuição da qualidade de vida. No presente estudo, teve-se como objetivo analisar a associação entre o estresse no trabalho e a autopercepção de saúde dos trabalhadores da Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social de um município de pequeno porte no Oeste de Santa Catarina. Os 24 participantes responderam à Escala de Estresse no Trabalho (EET) e ao Questionário de Qualidade de Vida (SF-36). Os resultados demonstraram que todos os oito domínios avaliados pelo SF-36 apresentaram médias indicativas de autopercepção adequada de qualidade de vida. Porém, 25% dos participantes foram identificados com indicadores de alto estresse ocupacional. Os dados gerais demonstram que o nível de estresse dos empregados está ligeiramente abaixo do ponto médio, indicando um nível moderado de estresse. Também verificou-se correlação significativa negativa entre o estresse no trabalho e os domínios de limitação por aspectos físicos, como vitalidade, limitação por aspectos emocionais e saúde mental, de modo que o aumento do estresse no trabalho implica prejuízos na percepção de saúde nesses quatro campos. Os indicadores utilizados permitem apontar para prejuízos associados ao estresse ocupacional ou à qualidade de vida e evidenciam possíveis problemas que o estresse pode causar na própria atuação desses profissionais.

Palavras-chave: Estresse. Trabalho. Qualidade de vida. Profissionais de saúde.

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Publicado

2017-06-05

Cómo citar

Saugo, K. R., & Mahl, Álvaro C. (2017). Avaliação do estresse e a autopercepção da qualidade de vida em trabalhadores da saúde. Unoesc & Ciência - ACBS, 8(1), 27–34. Recuperado a partir de https://periodicos.unoesc.edu.br/acbs/article/view/11867