A religiosidade juvenil no horizonte da Pós-modernidade: Um estudo sobre as transformações regionais
Resumo
Pelas transformações que se avolumam na atual conjuntura social, somos lançados a tentar compreender o que se passa com o ser humano e com seus sistemas simbólicos de subjetivação. Os referenciais de verdade, as chamadas metanarrativas (moral, religião, ética, estética, etc.) sofrem profundas transformações. Transformações no interior da sociedade sempre ocorreram desde que o homem existe, porém a velocidade e a amplitude que essas transformações acontecem é que causa embaraçamentos. A esse novo arvorecer da humanidade tende-se chamar Pós-Modernidade, e é sobre esse assunto que pretendemos debruçar. Este trabalho pretende analisar a relação religiosa dos jovens no Oeste de Santa Catarina. Devido à colonização do Oeste de Santa Catarina ter sido alicerçada no tripé Deus, Família e Escola pretendemos responder perguntas, como: Como os jovens encaram a religião? Qual é a concepção de Deus para esses jovens? Acreditam em céu, inferno ou pecado? Qual foi a relação religiosa dos seus pais? Qual é a forma de se relacionar com o sagrado que utilizam? Se utilizam? Será que acreditam numa moral ou ética fora do âmbito religioso? Tentando responder essas perguntas entrevistamos 10 jovens na faixa etária de 18 anos nascidos e criados na região. Ao observarmos a religiosidade dessa juventude e saber se a fé, a prática religiosa dessa nova geração mantém-se como seus pais ou se o universo pioneiro sofre fissuras ou reinterpretações, concluímos que o universo religioso tradicional encara ressignificações pontuais nas práticas religiosas pelos mais novos.
Palavras-chave: Pós-modernidade. Religião. Jovens.