Gestão democrática e o principio de inclusão, com perspectiva de cidadania

Resumo

A conjuntura pela qual atravessa a instituição escolar no atual estágio da globalização, quando a sociedade “mundializada” sofre transformações profundas em todos os âmbitos e dimensões, com todas as penúrias docentes e discentes, exige repensar sobre o que se pode e o que se deve fazer na escola, a fim de construir um mundo mais justo e humano. Essa exigência conduz a repensar uma nova organização do trabalho pedagógico, na realidade hodierna, a partir de outras finalidades e propostas que necessitam ser feitas com outra compreensão de planejamento e gestão – binômio indissolúvel – que se alicerça no compromisso de formar seres humanos fortes intelectualmente, ajustados emocionalmente, capazes tecnicamente, e ricos de caráter. Nesse contexto, concebe-se como gestão participativa aquela que inclui, que chama a todos para participar do currículo escolar. Assim, tem como norte de todo o processo democrático a ser gestado o planejamento participativo, que envolve a consciência crítica por meio da comunidade escolar que o elabora. Uma instituição se torna democrática quando em suas entrelinhas agrega mais sujeitos para interagir no processo do conhecimento, indispensável na escola atual. Portanto, uma escola que coloca os sujeitos no centro de toda a organização escolar, mesmo timidamente, diminui as diferenças gritantes na sociedade atual.

Palavras-chaves: Gestão. Democracia. Educação. Inclusão. Cidadania.

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