PENSAMENTO OCIDENTAL: DA ÉTICA DA VIRTUDE À ÉTICA DA RAZÃO
Resumo
O pensamento ocidental passou por várias etapas de aperfeiçoamento do estudo da ética. Tem em Aristóteles, século IV antes de Cristo, o marco inicial das principais reflexões filosóficas sobre a conduta humana, a vida boa, entendida nessa fase como a virtude da natureza entregue ao homem capaz de exercitá-la e desenvolvê-la com excelência os seus talentos naturais. No pensamento cristão, a ética é sedimentada na fé, na esperança, e no amor divino, capaz de guiar as condutas das pessoas conforme os preceitos teológicos, que representam a vontade perfeita de Deus para com os homens. Já no pensamento kantiano, que é o pensamento moderno do século XVIII, o paradigma da ética é a razão, entendida como o domínio da vontade sobre os desejos naturais. A evolução do pensamento ético ocidental torna-se importante para verificar os fundamentos dos valores e princípios que regem as condutas humanas, que a cada dia se tornam complexas e exigem profunda dedicação filosófica por parte daqueles que debruçam na busca de soluções ideais de boa convivência entre as pessoas, capaz de promover a tolerância e a paz universal, independentemente dos governos e das nações.
Downloads
Referências
ALEXY, Robert. Teoria dos Direitos Fundamentais. tradução: Virgílio Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros Editores, 2008.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco: Poética/Aristóteles: seleção de textos de José Américo Motta Pessanha.4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991 (Os pensadores; v.2). Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W.D. Ross, p. 09. Disponível em http://portalgens.com.br/portal/
BAEZ, Narciso Leandro Xavier; CASSEL, Douglass (orgs.). A Realização e a Proteção Internacional dos Direitos Humanos Fundamentais: Desafios do Século XXI. Joaçaba: Ed. UNOESC, 2011.
BARROSO, Luís Roberto. Curso de Direito Constitucional Contemporâneo – os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. São Paulo: Saraiva, 2009.
BITTAR, Eduardo Carlos Bianca; ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia do Direito. 8. Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
BÍBLIA ONLINE. Versão João Ferreira de Almeida. Disponível em www.bibliaonline.net.br. Acessado em 26/07/2013.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho; apresentação de Celso Lafer. 6. Reimp. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. 6 ed. rev. e atual. - São Paulo: Saraiva, 2008.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social - 5ª ed. Atlas, 2004.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes e Outros Escritos. São Paulo: Martin Claret, 2008.
KANT, Immanuel. Religião nos limites da simples razão. Tradução: Artur Morão. Covilhã, 2008. Disponível em: www.lusofia.net. Acesso em 28/01/2014.
MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de Metodologia da pesquisa no direito. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
ROUSSEAU, Jean-Jaques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens: precedido de discurso sobre as ciências e as artes. Tradução de Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. 3. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
SARLET, Ingo Wolfgang (org.). Dimensões da dignidade: ensaios de filosofia do direito e direito constitucional. 2. ed. rev. e ampl. - Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2005.
SEYMOUR-SMITH, Martin. Os 100 livros que mais influenciaram a humanidade: a história do pensamento dos tempos antigos à atualidade/Martin Seymour-Smith; tradução: Fausto Wolff. 8. ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009.