O VER-SUS OESTE CATARINENSE E AS VIVÊNCIAS NO GRUPO DE APOIO DE PREVENÇÃO À AIDS (GAPA) EM CHAPECÓ, SC: UM RELATO DE CASO

Autores

  • Natanael Chagas Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ
  • Adriana Carolina Bauermann Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ
  • Andressa Antonia Trizotto Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ
  • Aline Rohden Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ
  • Claudio Claudino Filho Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Resumo

O projeto Vivências e Estágios na Realidade no Sistema Único de Saúde (VER-SUS Oeste Catarinense) tem como objetivo aproximar os futuros profissionais da realidade do Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo que a graduação já tenha essa prerrogativa, agregada às lacunas apontadas em estudos nacionais e internacionais. Objetivou-se relatar as vivências no Grupo de Apoio de Prevenção à Aids (GAPA) a partir da visão dos estudantes/viventes que participaram do VER-SUS Oeste Catarinense na 4ª edição – Verão 2016, em Chapecó, SC. Os viventes foram subdivididos em grupos com diferentes temas, para, então, aprofundarem suas necessidades de leituras e experiências nos serviços. Um dos grupos contava com seis viventes dos Cursos de Odontologia, Psicologia, Fonoaudiologia e Enfermagem de quatro universidades de Santa Catarina (Udesc, UFSC, Unochapecó e Univali), os quais tiveram a oportunidade de vivenciar a realidade do GAPA de Chapecó. Esse grupo desenvolve campanhas de prevenção e conscientização a respeito de HIV/Aids, DST e Hepatites Virais. As intervenções educativas são realizadas em datas pré-definidas com adesão às temáticas trabalhadas, como Carnaval, Dia Internacional da Mulher e Dia Mundial da Luta Contra Aids. Além de panfletagens, oficinas e distribuição de preservativos, que buscam reacender a preocupação social com o tema, o GAPA também fornece apoio às pessoas que recebem o diagnóstico. Além disso, convergindo com os ideais do VER-SUS e da Reforma Sanitária, esse Grupo de Apoio retoma a militância pela superação de preconceitos e estigmas ancorados socialmente. Percebeu-se a relevância para a formação acadêmica/profissional da visita ao GAPA, pois muito além da percepção técnica desse serviço como possível cenário de atuação profissional futura, a visita instigou reflexões para necessária luta por enfrentamentos diários rumo à garantia dos princípios constitucionais do SUS, de modo a prevenir preconceitos e discriminações como expressões de violência institucional nos serviços de saúde.

 

Fonte de financiamento: Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Saúde Pública e Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina, Projeto e-SUS.

 

Palavras-chave: Formação em saúde. HIV. Vivência. Preconceito.

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Biografia do Autor

Natanael Chagas, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Discente do curso de Odontologia - UNOCHAPECÓ

Adriana Carolina Bauermann, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Discente do curso de Farmácia - UNOCHAPECÓ

Andressa Antonia Trizotto, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Discente do curso de Odontologia - UNOCHAPECÓ

Aline Rohden, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Farmacêutica, Mestranda em Ciências da Saúde - UNOCHAPECÓ

Claudio Claudino Filho, Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Enfermeiro. Doutorando em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Chapecó-SC. Integrante do Laboratório de Pesquisa e Tecnologia em Educação em Enfermagem e Saúde (EDEN/UFSC) e colaborador UNA SUS/UFSC em Atenção Básica para o Programa Mais Médicos e PROVAB. Pesquisador dos grupos/CNPq: GEPEGECE/UFFS, NESCO e EAI/UNIVASF, VSQV/UFBA. 

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Publicado

2016-08-26