MECANISMOS DE INSERÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE CORDILHEIRA ALTA – O BANCO DE DADOS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

Autores

  • Daiane Regina Valentini Arquiteta e Urbanista - Mestre em Geomática – Professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNOESC Xanxerê - CAU BR A51414-4.
  • Patrícia Camilotti Graduanda em Arquitetura e Urbanismo – Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) / Campus Xanxerê (SC).
  • Eliano Carnieletto Graduando em Arquitetura e Urbanismo – Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) / Campus Xanxerê (SC).
  • Roberto Antonio Dagostin Neto Graduando em Arquitetura e Urbanismo – Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) / Campus Xanxerê (SC).
  • Silvia Paula Ferro Graduanda em Arquitetura e Urbanismo – Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) / Campus Xanxerê (SC).
  • Marcos Antônio Ribeiro De Freitas Graduando em Arquitetura e Urbanismo – Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) / Campus Xanxerê (SC).
  • Eduardo Zancanaro Graduando em Arquitetura e Urbanismo – Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) / Campus Xanxerê (SC).

Resumo

Como os demais municípios de pequeno porte do Brasil, Cordilheira Alta, SC, não se torna exceção na falta de planejamento que leve sua inserção e desenvolvimento, em âmbito regional, a nível econômico e social, correlato às cidades vizinhas já amplamente urbanizadas. Assim, a formação de mecanismos e ferramentas que possibilitem a autossuficiência do Município na gestão do seu território, diagnosticando suas potencialidades e deficiências, adentrando um planejamento estratégico que fomente o individual/compartilhado torna-se de extrema relevância, não somente ao administrador público, mas aos munícipes como um todo. Individual/compartilhado trata de como o desenvolvimento regional entre os centros mais urbanizados e os pequenos municípios ditos em ascensão que compõem uma região metropolitana, porém, interligados em ações e estratégias, com enfoque em destacar a autonomia. Não é possível conceber a sucumbência do pequeno município em arcar com o ônus de regras restritas em detrimento ao grande centro urbano, como o deslocamento dos parques industriais, preservação e restrição dos mananciais, cidades dormitórios e/ou destino de grandes aterros sanitários, todos tratados como incentivos consorciados. A ferramenta de gestão perpassa pela criação de bancos de dados digitais, interligados por meio de mapeamento georreferenciado, ou seja, o levantamento primário necessita de sistemas inteligentes e práticos para organizar a forma de gerir e administrar a informação, pautando as decisões estratégicas no âmbito da real necessidade, porém, permeia esse fim a formação qualitativa e quantitativa dos gestores. Destaca-se que os aspectos abordados no bojo urbanístico socioeconômico desse município estão pautados na conurbação e não no crescimento individual/compartilhado, instrumentalizado de mecanismos de planejamento, bem como estratégias que norteiam seu crescimento. Isso remete a compreender que o Município justifica suas ações sobre as ferramentas utilizadas pelos seus pares e não cria suas próprias normatizações. O resgate da elaboração de bancos de dados como ponto de partida fornece suporte e orientação, pois a sua criação remete a um período de tempo para correlação de variáveis, bem como o desdobro destes, a novas análises e conclusões. Como o Município não possui um sistema de gestão interligado, bem como setores técnicos de planejamento urbano municipal, há um déficit de subsídios que abrangem a coleta e a armazenagem de dados de monitoramento do espaço urbano. A implantação de mecanismos de resgate, coleta, armazenagem e aplicabilidade à gestão pública perfaz a necessidade do Município de Cordilheira Alta, com ferramentas que sejam interligadas com os setores administrativos a tal modo que abranjam da geração de subsídios à criação de normatizações e leis que efetivem na prática a aplicabilidade do planejamento e da gestão urbana sustentável.

Palavras-chave: Planejamento. Desenvolvimento. Urbano. Mecanismos. Gestão.

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Publicado

29-08-2014

Como Citar

Valentini, D. R., Camilotti, P., Carnieletto, E., Dagostin Neto, R. A., Ferro, S. P., Ribeiro De Freitas, M. A., & Zancanaro, E. (2014). MECANISMOS DE INSERÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE CORDILHEIRA ALTA – O BANCO DE DADOS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), 390. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/5646

Edição

Seção

Xanxerê - Ensino

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