O AGENTE PENITENCIÁRIO
Resumo
O sujeito observado foi uma mulher que trabalha como agente penitenciária há cinco anos e seis meses. Trabalha com escala de plantões de 48 horas de trabalho e seis dias de folga, fazendo, em suas folgas, quatro extras de plantões mensalmente para melhorar o sua renda. Trabalha em uma penitenciária no Oeste de Santa Catarina que atende sete comarcas e 22 cidades. Objetivo do trabalho é observar fenômenos psíquicos no trabalho do agente penitenciário em relação ao tratamento com os presidiários. No início de sua vida profissional trabalhava como professora. Após sua decisão de ser agente penitenciária e começar a trabalhar, iniciaram os problemas com seu cônjuge. Após o treinamento, ela saiu pronta para o trabalho e com licença para porte de arma do qual sempre teve interesse, destacando-se nos treinos com arma de fogo o que relata ter despertado alguns conflitos entre os colegas homens que, por muitas vezes, não tinham o porte de arma e não eram convidados para os treinamentos. A agente penitenciária observada diz não ter medo de sua profissão, mas que “não dá sorte ao azar”. Segue algumas normas de segurança, o que já virou rotina e não vê isso como um problema. A agente penitenciária também passou por problemas como preconceito, abuso emocional e psicológico, entre outros. O Estágio Básico III mostrou-se de grande valia, proporcionando vivências em ambientes reais, acompanhado no trabalho dos agentes penitenciários de um presídio do Oeste de Santa Catarina. Uma grande percepção foi no trabalho desenvolvido pela agente penitenciária que propõe segurança, educação, organização dentro do presídio. Que se propõe a assumir definitivamente como protagonista de seu papel de ordenadora social, de funcionária pública honrada. Essa atividade em campo proporcionou conhecimentos amplos, oferecendo novos conhecimentos para nos sentir preparados e confiantes para exercer nossa futura profissão.
Palavras-chave: Agente penitenciário. Comportamento.