APLICAÇÃO DO MÉTODO PCR (REAÇÃO DA POLIMERASE EM CADEIA) PARA O DIAGNÓSTICO DA TENÍASE (Taenia SP.) A PARTIR DE AMOSTRAS FECAIS

Autores

  • Djony Wesley Barp Curso de Medicina / Universidade do Oeste de Santa Catarina / Joaçaba
  • Chaiane Frizzo Curso de Ciências Biológicas / Universidade do Oeste de Santa Catarina / Joaçaba
  • Karise Padilha Curso de Ciências Biológicas / Universidade do Oeste de Santa Catarina / Joaçaba
  • Kevin Timm Lütz Curso de Medicina / Universidade do Oeste de Santa Catarina / Joaçaba
  • Gustavo Longhini Curso de Medicina / Universidade do Oeste de Santa Catarina / Joaçaba
  • Bruno Miranda Minski Curso de Medicina / Universidade do Oeste de Santa Catarina / Joaçaba
  • Gerson Azulim Müller ACBS / Universidade do Oeste de Santa Catarina / Joaçaba
  • Liliane Simara Fernandez ACBS / Universidade do Oeste de Santa Catarina / Joaçaba
  • Glauber Wagner ACBS / Universidade do Oeste de Santa Catarina / Joaçaba
  • Bruno Rodolfo Schlemper Junior ACBS / Universidade do Oeste de Santa Catarina / Joaçaba

Resumo

A teníase é uma doença humana causada pelo verme adulto das espécies dos platelmintos Taenia solium e Taenia saginata, sendo um importante problema de saúde pública em países em desenvolvimento. Ainda mais grave que essa verminose é a doença provocada pela forma larval da T. solium, a cisticercose, adquirida pela ingestão dos ovos desse parasito pelos humanos. Entre as formas de cisticercose, a neurocisticercose é a forma mais grave da doença, pois o cisticerco desse parasito se instala no sistema nervoso central do humano, gerando complicações neurológicas severas. Em razão dessa gravidade, faz-se necessário o diagnóstico precoce de pessoas com teníase, para efetuar o tratamento correto o mais breve possível, reduzindo a liberação dos ovos do parasito no ambiente e, assim, evitando a ingestão desses ovos pelos humanos, evitando a neurocisticercose. O atual método de diagnóstico para helmintíases é a busca dos ovos por meio de testes coprológicos, porém, esses métodos são poucos sensíveis, apresentando uma grande variação. Sabe-se que o não aparecimento de formas parasitárias nas fezes de humanos não significa ausência de parasitismo, sendo recomendável o exame de três amostras distintas. Também, os testes coprológicos para Taenia não possibilitam a diferenciação espécie-específica de Taenia saginata ou Taenia solium baseadas nos ovos de Taenia, pois estes são indistinguíveis. Atualmente, esses métodos estão sendo substituídos por técnicas mais sensíveis e específicas, como a Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). No caso do diagnóstico de Taenia, essa técnica é útil para diagnóstico espécie-específico de Taenia. Dessa forma, o presente estudo objetivou analisar e diagnosticar casos de teníase por meio do método PCR a partir de DNA extraído de amostras fecais da região do Meio Oeste de Santa Catarina. Para tal, foram coletadas 411 amostras de pessoas acima de dezoito anos e realizada a análise coprológica (HPJ e FAUST) em 184 amostras. Também foi extraído DNA de 197 amostras utilizando o Kit QIAmp DNA stool mini kit®, as quais foram submetidas à análise por PCR para a identificação de Taenia sp. Contudo, todas as amostras analisadas foram negativas para a presença desses parasitos, bem como nas análises coprológicas. Dessa forma, apesar do baixo número de amostras analisadas até o presente momento, esses resultados refletem a baixa incidência de teníase na região do meio oeste de Santa Catarina. Contudo, mais amostras estão sendo analisadas de diferentes cidades da região.

Palavras-chave: Teníase. Cisticercose. Coprológico. PCR. Financiamento. CNPq. FAPESC.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

02-09-2014

Como Citar

Barp, D. W., Frizzo, C., Padilha, K., Lütz, K. T., Longhini, G., Minski, B. M., Müller, G. A., Fernandez, L. S., Wagner, G., & Schlemper Junior, B. R. (2014). APLICAÇÃO DO MÉTODO PCR (REAÇÃO DA POLIMERASE EM CADEIA) PARA O DIAGNÓSTICO DA TENÍASE (Taenia SP.) A PARTIR DE AMOSTRAS FECAIS. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), 21. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/5303

Edição

Seção

PIBIC - CNPq