A RADIOLOGIA NO ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM OSTEOGÊNESE IMPERFEITA

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Resumo

Introdução: Saber o que acontece dentro do corpo do paciente é indispensável para obter o diagnóstico, por isso,
os exames de imagens são muito valiosos no campo da medicina. Mesmo diante de lesões externamente visíveis, é
preciso saber sua extensão interna, ou seja, até que ponto os danos internos, não visíveis estão presentes. Assim, os
diagnósticos por imagem são a resposta para muitos casos clínicos, incluindo também no diagnóstico da doença
Osteogênese imperfeita (OI). Objetivo: Neste sentido, o estudo teve como objetivo descrever um relato de caso de
paciente com OI atendido pelo setor de imagem de um Hospital do Oeste Catarinense. Método: A metodologia foi
o acompanhamento da recepção, execução e avaliação de um paciente com OI no setor de imagem de um
Hospital do Oeste Catarinense. Resultados: Durante o período de estágio, foi realizado um raio x de uma
recém-nascida, devido à suspeita de fratura de fêmur, e após o exame foi constatada a fratura. Após uma
semana, recebemos um pedido de raio-x para a UTI neonatal, que foi feito nesta mesma paciente, pois estava com
suspeita de pneumonia e a constatação da condição genética de OI. A doença OI é caracterizada pela fraqueza
óssea, conhecida como a doença dos ossos de vidro, por conta das frequentes fraturas causadas pela fragilidade
dos ossos. Ela pode variar de acordo com o grau, podendo ser de nível leve a nível severo. A radiologia
desempenha um papel fundamental no acompanhamento de pacientes com OI, uma vez que ajudam a
confirmar o diagnóstico, são essenciais para identificar, monitorar e avaliar o tratamento dessas fraturas, além de
ajudar na detecção precoce de novas lesões. Também fornecem informações cruciais para o planejamento de
intervenções cirúrgicas ou terapias específicas, como a colocação de hastes intramedulares para suportar ossos
fraturados ou enfraquecidos. Além disso, são usadas para monitorar o crescimento e desenvolvimento ósseo em
crianças com OI, ajudando a ajustar o tratamento conforme necessário para garantir um crescimento adequado e
minimizar complicações. Conclusão: Pacientes com osteogênese imperfeita estão sujeitos aos mesmos efeitos
determinísticos e estocásticos da radiação que qualquer outra pessoa. É importante monitorar a exposição à
radiação e tomar medidas de proteção adequadas para minimizar os riscos. a radiologia é uma ferramenta
essencial para o manejo abrangente de pacientes com OI, ajudando na avaliação, monitoramento e tratamento
da condição para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

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Biografia do Autor

Catia Maria Barreta, Unoesc

Discente do Curso de Tecnologia em Radiologia da Unoesc Xanxerê-SC.

Francielle Garghetti Battiston, Unoesc Campus Xanxerê

Professora dos Curso de Ciências Biológicas, Enfermagem e Educação Física da Unoesc Campus de Xanxerê nas áreas de Biologia Celular, Histologia, Embriologia e Fisiologia animal.

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Publicado

06-11-2024

Como Citar

Barreta, C. M., & Battiston, F. G. (2024). A RADIOLOGIA NO ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM OSTEOGÊNESE IMPERFEITA. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e36003. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/36003

Edição

Seção

Campus Xanxerê

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