A INFLUÊNCIA DO TAMANHO DA EMPRESA NA PONTUAÇÃO ESG

Autores

  • Mikhaela Nogueira Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC - Xanxerê
  • Gilvane Scheren UNOESC - Universidade do Oeste de Santa Catarina.

Resumo

Introdução: A adoção de práticas de sustentabilidade é importante para a continuidade das empresas, pois
impacta a gestão e estabelece princípios e diretrizes que buscam alinhamento com os interesses dos usuários. A
implementação das práticas de ESG (Environmental, Social, Governance) mostra-se particularmente relevante em
grandes empresas, que têm maior responsabilidade na incorporação dessas práticas. Este estudo prioriza os
indicadores de tamanho das empresas (ativo total), além de considerar indicadores como o ROA (Retorno sobre o
Ativo) e a Alavancagem Financeira, setor e idade, como variáveis de controle. O desenvolvimento político e
prático centra-se na realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e apoia o debate sobre o risco
carbónico das carteiras. Esses movimentos se concentram na redução da emissão de Inventário Nacional de
Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa (GEE). Objetivo: Assim, propõem-se o objetivo geral de
analisar a influência do tamanho da empresa nas pontuações ambientais, sociais e de governança (ESG) nas
empresas brasileiras e americanas. Método: Esta pesquisa é classificada como documental e descritiva, com
uma abordagem quantitativa. A amostra da pesquisa é composta por 2.932 empresas, que inclui 116 empresas
brasileira, e 2.816 empresas dos Estados Unidos. Em termos de setores, a maior representatividade é da indústria,
com 876 empresas, seguida pelos setores de finanças e seguros, com 526 empresas, serviços de informação,
com 240 empresas, comércio de varejo, com 130 empresas, e serviços de utilidade pública, com 88 empresas.
Outros setores somam 1.072 empresas. A pesquisa busca avaliar a correlação entre o tamanho das empresas e
suas pontuações ESG. Resultados: Os resultados demonstram que as empresas brasileiras têm, em média,
ativos totais maiores e pontuações ESG superiores em comparação às empresas dos Estados Unidos, com médias
de ESG de 54,8 em 2023 no Brasil, contra 43,5 nos EUA. Os setores de comércio de varejo, finanças e seguros, e
indústria apresentaram evolução gradual nas pontuações ESG ao longo do período de 2020 a 2023, e refletem o
crescente alinhamento das empresas brasileiras com as práticas de sustentabilidade. A correlação entre ESG e
Ativo Total é classificada como muito fraca (r = 0,155). Conclusão: Conclui-se que as correlações entre ESG com o
Ativo Total, ROA, Idade e ALA, são predominantemente fracas ou muito fracas. Em especial, o tamanho da
empresa, apesar de apresentar correlação significativa, não exerce uma influência expressiva nas práticas de
ESG adotadas pelas empresas brasileiras e americanas.

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Biografia do Autor

Gilvane Scheren, UNOESC - Universidade do Oeste de Santa Catarina.


FotoMestre em Ciências Contábeis e Administração pela Universidade Comunitária Regional de Chapecó (2018), especialista em MBA em Finanças, Controladoria e Gestão Tributária pela Universidade Regional de Blumenau (2013), especialista em Contabilidade Aplicada ao Setor Público pela Universidade Comunitária Regional de Chapecó (2017) e graduado em Ciências Contábeis pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (2010). Atualmente é professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina, contador da Prefeitura Municipal de Chapecó. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Ciências Contábeis nas áreas de controladoria, finanças e contabilidade governamental.

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Publicado

06-11-2024

Como Citar

Nogueira, M., & Scheren, G. (2024). A INFLUÊNCIA DO TAMANHO DA EMPRESA NA PONTUAÇÃO ESG. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e35491. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/35491

Edição

Seção

Campus Xanxerê

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