A CONTAMINAÇÃO DOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO PELO SARS-COV2
Resumo
Introdução: Em 2019 surgiu um novo vírus com característica letal e causando graves infecções em humanos,
capaz de declarar emergência global de saúde pública e resultando em uma pandemia mundial, que foi
oficialmente declarada pela OMS em março de 2020. Por ser de etiologia desconhecida, não se sabia ao certo a
origem desse vírus, bem como o modo de ocorrência de sua transmissão, apenas sabia-se de maneira sucinta que
o mesmo afetava o trato respiratório com maior incidência e poderia levar à morte por apresentar alta
patogenicidade e alta taxa de mortalidade. Objetivo: Elaborar revisão bibliográfica que aborda a ação do
SARS-COV2 e a interação com animais domésticos. Método: Foram pesquisados artigos científicos nas principais
plataformas de buscas acadêmicas, utilizando como buscadores os termos “COVID-19”, “SARS-COV”, “Síndorme
respiratório em Pets”, “Pets”. Na busca foi utilizado filtro de que pelo menos dois buscadores fossem atendidos.
Resultados: Há relatos de que o primeiro caso confirmado de SARS-CoV-2 em cão, ocorreu em fevereiro de 2020 na
cidade de Hong Kong, China. O animal se tratava de um cão de 17 anos de idade, da raça Lulu-da-Pomerania e
foi identificado com RNA SARS-CoV-2 positivo através de swab nasal e cavidade oral. Alguns meses depois, outro
cão macho da mesma raça, da cidade de Hong Kong, China, também testou positivo para a infecção, por sua
vez este não apresentava sinais clínicos e tinha contato com outro cão sem raça definida que também foi testado,
porém seu resultado foi negativo. Em Nova York, EUA, gatos pertencentes a tutores positivos para COVID-19 tiveram
seus testes por RT PCR confirmados também. Conclusão: É possível concluir que os gatos apresentam maior
suscetibilidade e sinais clínicos mais específicos da doença do que os cães, isso porque apresentam maior
quantidade de receptores virais e se assemelham mais aos seres humanos nesse quesito.