FATORES DE RISCO PARA QUEDAS NA POPULAÇÃO NONAGENÁRIA: UMA AVALIAÇÃO DE DADOS NO MUNICÍPIO DE JOAÇABA-SC

Autores

  • Rebeca Nagel De Marco UNOESC
  • Laura Biazus Cortina
  • Marina Joana Gugel
  • Cláudia Elisa Grasel

Resumo

Introdução: Entende-se como queda qualquer deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, cujas consequências comprometem a estabilidade do organismo. Assim, a população idosa encontra-se muito vulnerável a esta problemática, tendo-se em vista o conjunto de fragilidades relacionadas aos processos de senilidade e senescência. Objetivo: Busca-se reunir dados autorais e bibliografias, capazes de identificar fatores de risco comportamentais e ambientais envolvidos no fenômeno de quedas, especialmente no público nonagenário, sendo o presente trabalho aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UNOESC/HUST, sob protocolo n. 5.613.291. Metodologia: O estudo caracteriza-se como observacional, no qual 23 idosos foram abordados no município de Joaçaba, sendo que todos foram submetidos ao questionário do Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional 20 (IVCF-20) e a testes físico-funcionais. Para a interpretação e correlação dos resultados, utilizou-se testes de estatística descritiva e inferencial, como o Cálculo Qui-Quadrado de Pearson. Resultados: Encontrou-se a ocorrência de mais de duas quedas no último ano em 39,13% da população entrevistada, sendo a idade média de 92,75 anos e o sexo feminino. O principal fator de risco para queda encontrado foi a capacidade de elevar os braços acima do nível da cabeça (p=0,02*), observado em 26,6% dos pesquisados. Outro fator observado foi o sexo, sendo que 100% dos indivíduos entrevistados que cairam eram femininos e, também, portadores de um IVCF-20>14, culminando no terceiro principal fator envolvido nas quedas. Conclusão: A queda do idoso pode ser predisposta por diversos fatores, tendo-se algumas variáveis mais decisivas. Assim, o perfil de idosos mais suscetíveis ao fenômeno estudado eram aqueles: i. com capacidades físicas conservadas - capacidade de elevar os braços acima do nível da cabeça - por serem idosos mais independentes e com menores ou nenhum problema de locomoção; ii. de sexo feminino e  iii. frágeis segundo o IVCF-20.

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Publicado

25-10-2023

Como Citar

Marco, R. N. D., Cortina, L. B., Gugel, M. J., & Grasel, C. E. (2023). FATORES DE RISCO PARA QUEDAS NA POPULAÇÃO NONAGENÁRIA: UMA AVALIAÇÃO DE DADOS NO MUNICÍPIO DE JOAÇABA-SC. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e33617. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/33617

Edição

Seção

Campus Joaçaba