GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE SOJA EM DIFERENTES MÉTODOS DE AMOSTRAGEM

Autores

  • Gabriela Zotti UNOESC
  • Matheus Antonio Weege Campestrini UNOESC
  • Julhana Cristina Sponchiado UNOESC
  • TAMARA PEREIRA UNOESC

Resumo

Introdução: A importância da amostragem, é se ter uma porção representativa de um lote de sementes, a ser trabalhado, com objetivo de averiguar sua qualidade,  e atender os padrões estabelecidos pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. As Amostras podem ser coletadas manualmente, com uso de caladores simples e duplos, ou por desvio ou interceptação de fluxo. Quando feitas as amostragens segundo a legislação, é necessário um grande número de amostras simples, porém isso muitas vezes dificulta a logistica das empresas. Entretanto, seria importante verificar e avaliar se a redução do numero de amostras simples e os diferentes tipos de amostragem de semente de soja, podem influenciar na qualidade fisiológica dos lotes, e se há a possibilidade de simplificar esses processos agilizando a amostragem sem que ocorra a alteração da qualidade fisiológica dos lotes. Objetivo: Verificar o efeito das diferentes formas de amostragem sobre a qualidade fisiológica de um lote de sementes de soja dacultivar M 6210 IPRO. Método: O experimento foi conduzido no laboratório de sementes da UNOESC de Camps Novos - SC, na safra 2021/2022. A amostra do lote de sementes de soja foi coletada em uma Unidade de Beneficiamento de Sementes, localizada em Capinzal - SC. Foi amostrado 1 lote de sementes de soja, da cultivar M 6210 IPRO, com os seguintes tratamentos, T1: desvio de fluxo, T2: Calador simples, conforme o número de amostras simples recomendado pela Regra de Análise de Sementes (RAS) (14 amostras), T3: Calador simples, com redução pela metade do número de amostras simples recomendadas pela RAS (7 amostras) e T4: Calador simples, com redução de até 75% do número de amostras simples, exigidas pela RAS (4 amostras). A amostra foi armazenada em pacotes de papel e levada para o laboratório de sementes da UNOESC, onde foram analisados o % de germinação e vigor por tetrazólio.Os dados das análises foram submetidos à análise de variância e a comparação de médias realizada pelo teste Tukey, a 5% de significância. Resultados: A viabilidade e vigor obtidos nos diferentes métodos de amostragem, não foi alterado com a redução do número de coletas ou a coleta no desvio de fluxo. O percentual de germinação foi inferior na coleta de desvio de fluxo (72%), quando comparada ao tratamento realizado com 7 amostras simples por lote, o qual apresentou 88 % de germinação. A redução do número de amostras simples não alterou a germinação e manteve o mínimo exigido para a comercialização. Porém observa-se a importância da realização de mais estudos com diferentes métodos de amostragem, possibilitando resultados mais confiáveis e precisos sobre a representatividade das amostras para a resposta em qualidade fisiológica de sementes. Conclusão: A redução do número de amostras simples não alterou a germinação e vigor dos lotes de sementes de soja da cultivar M 6210. Sugere-se a realização de mais experimentos para a obtenção de dados mais confiáveis sobre diferentes métodos de amostragem.

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Publicado

10-11-2022

Como Citar

Zotti, G., Antonio Weege Campestrini, M., Cristina Sponchiado, J., & PEREIRA, T. (2022). GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE SOJA EM DIFERENTES MÉTODOS DE AMOSTRAGEM. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e31616. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/31616

Edição

Seção

Joaçaba - Pesquisa

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