DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE DETECÇÃO E QUANTIFICAÇÃO PARA ANÁLISE DE CLORETO EM AMOSTRAS DE ÁGUA

Autores

  • Ludmila Bruna Zanella de Oliveira UNOESC
  • Leonardo Henrique de Oliveira

Resumo

Introdução: A água é um recurso natural de extrema importância econômica, social e ambiental. O cloro, na forma de íon cloreto (Cl-), é um dos principais ânions inorgânicos em águas naturais e residuárias. Em àgua potável, o sabor produzido pelo íon Cl- varia em função da sua concentração, como também da composição química da água (APHA, 2005). Objetivo: Devido a essa variação na concentração do íon Cl-, surgiu-se a necessidade de detectar e quantificar limites minímo, intermediário e máximo (LQ e LD) e assim, os resultados fornecidos serão utilizados na tomada de decisões que implicam diretamente na qualidade da água. Método: A pesquisa experimental foi realizada no Laboratório de Saneamento e Águas do campus II na Unoesc de Joaçaba. Para a determinação do LD e LQ, fez-se o uso do método argentométrico, sendo preparada a solução de nitrato de prata (AgNO3) 0,0141282 mol/L utilizada como titulante e o cromato de potássio (K2CrO4) utilizado como indicador. Assim, ao gotejar a solução da bureta, forma-se prata em excesso que reage com o cromato de potássio formando o cromato de prata (Ag2CrO4) com a coloração vermelho-tijolo característica do ponto de viragem da titulação. A concentração de cloreto presente na amostra deve estar entre 0,15 e 10 mg/L Cl-, pois esta é a faixa de trabalho pelo qual o método é validado. Outros parâmetros também foram avaliados, como a tendência, ensaios de recuperação e precisão. Resultados: Para os resultados de LQ e LD encontrou-se os limites de 0,5; 5 e 10 mg/L Cl-. Assim, em 0,5 mg/L a tendência e recuperação foram consideradas dentro do esperado, porém foi reprovado no parâmetro precisão. Uma possível causa seria que ao diminuir a concentração de uma amostra, gasta-se menos titulante para obter o ponto de viragem, sendo que o registro de pequenos volumes é mais suscetível a erros de medidas. Os resultados obtidos em relação as concentrações de 5 e 10 mg/L para os parâmetros de tendência, precisão e recuperação foram dentro do esperado, verificando-se que para as maiores concentrações, obtiveram-se resultados mais precisos. Conclusão: Portanto, as concentrações de 0,5, 5 e 10 mg/L podem ser utilizadas pelo laboratório como faixa de trabalho como valores mínimo, intermediário e máximo.

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Publicado

10-11-2022

Como Citar

Zanella de Oliveira, L. B., & de Oliveira, L. H. (2022). DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE DETECÇÃO E QUANTIFICAÇÃO PARA ANÁLISE DE CLORETO EM AMOSTRAS DE ÁGUA . Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e31437. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/31437

Edição

Seção

Joaçaba - Pesquisa

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