INCIDÊNCIA DE PARASITOS GASTROINTESTINAIS EM OVINOS NO MEIO OESTE DE SANTA CATARINA, BRASIL
Resumo
Introdução: A ovinocultura é um dos setores de produção presente em todo território mundial, com diversidade de raças a fins lucrativos. Paralelamente a isso o aumento da incidência parasitária se torna a principal perda econômica nos rebanhos do Brasil. Objetivo: Este estudo teve por objetivo relatar a incidência de parasitos gastrintestinais em ovinos no meio oeste de Santa Catarina, Brasil. Método: O presente estudo foi realizado na região do meio oeste de Santa Catarina, durante os anos de 2020 a 2022. O estudo foi submetido ao comitê de ética e uso animal (CEUA 02/2020). Foram coletadas amostras de sangue e fezes de 732 ovinos localizados em Campos Novos, Fraiburgo, Luzerna, Anita Garibaldi, Ouro, Presidente Castelo Branco, Lacerdópolis, Rio das Antas e Iomerê. Foi realizada leitura de famacha, hematócrito, proteína plasmática e Gordon Whitlock para pesquisa de ovos tipo Strongyloidea, animais superiores com a contegem superior a 400 OPG foram realizados a técnica de Roberts & O'Sulivan. Após a eclosão identificação dos parasitos, foi realizado a análise estatística com o programa Epi Info 3.5.3 avaliando a frequência e anlási por qui quadrado e exato de Fischer.. Resultados: Os resultados obtidos nesse estudo foram a prevalência de 30,73% (225/732) animais com ovos tipo Strongyloidea. Somente 18,85% (138/225) dos positivos foi possível realizar a iodentificação do parasito, sendo Cooperia 3,6% (27/732), Oesophagostomun com 0,9% (7/732) e Haemonchus com 2,1% (16/732). Para amostras de sangue 21,58% (158/732) apresentaram hematócrito baixo (<26) com indicativa de anemia e 45,08% (330/732) apresentram valores de (<6,5), indicativo de hipoproteinemia. Conclusão: Com esse estudo foi possível observar a elevada incidência de parasitos gastrointestinais. Isso ocorre devido ao uso indiscriminado de medicamentos sem associação prévia com exames laboratoriais, tratando somente animais positivos.